Não, não vamos fazer nenhuma excursão, que isso é coisa de pobre, todos em cima uns dos outros, com cestos de pic-nic, a oferecerem panadinhos e o condutor da camioneta, então não vai um pãozinho de leite?
Não vamos fazer nada disso, vamos fazer qualquer coisa diferente: vamos a Cuba, ver o Grande Chefe Touro Quase Deitado, ou melhor ainda, e mais barato, vamos à República Dominicana!
Bom, são sete horas de avião, com as pernas encolhidas, mas é um avião, não uma camioneta. Comemos apenas uma refeição, e ligeira, mas é servida nuns pratinhos tão giros e nem temos que fazer psst para chamar o empregado, para mais uma garrafinha de tinto ou para encher o copo de sumo ao puto que, com tanto salto, já entornou o tabuleiro, e lá foi o pãozinho - tão giro - acertar na cabeça do passageiro da frente, que não ripostou, impedido pelo tabuleiro e pelo cinto de segurança.
Chegamos a Punta Cana, entramos numa camioneta - tão gira - que nos leva ao nosso bunker, perdão, hotel: umas instalações defronte da praia, com segurança à entrada e à saída, de onde podemos sair, mas não somos aconselhados e onde os únicos nativos que se vislumbram, são os que ali trabalham. Não é um bunker, é um hotel. Pois claro.
A água quente e muito salgada é a única diferença efectiva com algumas praias portuguesas. Mas não faz mal, no Algarve não teríamos direito a carimbo no passaporte.
Férias...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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