quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Design Bohemia versus Cristal da Boémia

Leio que a revista Lux lançou uma colecção de copos de cristal de design Bohemia para seis pessoas. É um serviço de 24 peças, com 4 modelos: vinhos, tinto e branco, água e flute de champanhe. A colecção vai estando disponível entre Outubro a Março e cada copo custa 3, 65€ (para o continente).
É claro que isto não bate o eterno, o memorável, o fantástico Faqueiro da Minha Vida, uma outra oferta já não me lembro de quem, sobre o qual já divaguei perguntando-me, e até hoje a minha totózice tem sido tanta que ainda não tenho resposta, como se pode ter um faqueiro da nossa vida…?
Ora ter um serviço de copos de cristal por menos de 90 euros é maravilha! Isto se nos ativermos às 24 peças, para seis pessoas, pois eles não se devem importar se comprarmos mais uma dúzia ou duas, não nos acanhemos, afinal isto é cristal design Bohemia. Se fosse cristal design Baixa da Banheira, embora fosse cristal na mesma, mas já não o queríamos! Mas aí podíamos nomeá-lo em checo e ficava qualquer coisa como design Nízká koupel, sempre era melhorzinho. E fino.
Vénia seja feita aos cristais da Boémia, conhecidos em todo o mundo como cristais de reis, pela beleza, delicadeza e trabalho que transportam. Quem se interessa minimamente por cristais associa imediatamente aquela zona da Europa central às peças delicadas que chegam a atingir fortunas em leilões. É um golpe publicitário bem esgalhado, este do design Bohemia, porque faz tocar campainhas na cabeça das pessoas, sinetas ou qualquer outro badalo.
Mesmo eu que bebo por canecas e chavelhos não deixo de admirar os cristais da Boémia, mas nem tanto os de design Bohemia

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