Depois dum dia de trabalhos intensivo, com muitos oradores e todos interessantes, com comunicações a pedirem perguntas e comentários, fomos levados até à capela de S. Miguel, a capela da Universidade de Coimbra.
Lá fora troveja. Lá dentro santos, anjos, virtudes e meia dúzia de pessoas ouvem e regalam-se com o som duma belíssima peça barroca, o órgão da capela, acompanhado ao violino. Sinto-me pairar com os assopros de tubos e palhetas enquanto o órgão se depura na sua essência e o violino chegava ao mais íntimo de nós, como uma TAC.
A música é qualquer coisa inexplicável e a forma como toma conta de nós é pura. Queremos ficar apenas a ouvir mas não se consegue atingir essa exterioridade porque a música faz-nos pertencer àquele momento.
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