quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hoje

Tenho pressa e estou ansiosa. Para quê, não sei. Apetece-me muita coisa, mas não estar enclausurada neste gabinete onde a luz do sol é uma promessa lá ao fundo em janela que nem é minha e apenas vislumbro. Animou-me o mapa para marcar as férias... anima-me sempre, é garantido.
Estou impaciente e apressada. Antevejo o trabalho da semana como sólido e gratificante, com mais um lançamento pelo meio.
A perspectiva de sair daqui na semana que vem também me alegra...
Hoje combinei encontrar-me ao fim do dia com a M. Mas, por bons motivos, ela não veio... avisou-me pela manhã, eu a sair do banho, pingando em cima do telefone e a voz dela lá do outro lado, calma e brincalhona, como só ela sabe ser, mesmo em alturas de crise. Eu admiro muito a M. e tenho muito orgulho em chamar-lhe minha amiga. A minha admiração por ela vai a pontos de, recebendo eu uma menagem dela, ler, com espanto, que queria a minha ajuda e conselho... senti-me num pódio. Bem sei que converso com imensa gente e lhes dou conselhos, diariamente, mais espaçadamente, não interessa, mas a M. esteve sempre lá tão acima de tudo... apesar dos problemas dela, quantas vezes comentávamos, entre outras amigas, como ela tinha um espírito onde tudo fazia ricochete e nada mostrava o abalo que sentia, sim, porque tinha que sentir, afinal ela é humana. Mas talvez por ela saber sempre o que dizer e aconselhar e orientar, nunca pensei que ela pudesse estar daquele lado...
Sinto-me muitíssima grata por esta amizade...

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