No meio de dezenas (ou centenas...?) de publicações periódicas que aqui se recebem vem também a Alimentação Animal onde, confesso, nunca pego.
A vida no balcão da Biblioteca tem dias de muito movimento e outros lentos, como hoje, onde o calor aperta e nos amolece e onde se agarra na primeira revista para se passar o tempo. Foi assim que me chegou o exemplar do primeiro trimestre de 2010, trazido com um sorriso por quem lhe pegou aleatoriamente e reconheceu um dos autores dum artigo como meu familiar.
O artigo é ilustrado por figuras coloridas e com palavreado do género: via catabólica, leitões aos rácios, suplementação com aminoácidos, aminoácido limitante ou ainda, entre outros, Digestibilidade ileal estandardizada.
Enquanto escrevo vai ficando um rasto de sublinhados vermelhos nas palavras, indicando-me que não fazem parte do dicionário. Os editores, com tanta palavra cara, até se baralharam e escreveram mal o nome da empresa do autor do artigo.
Percebe-se facilmente porque razão esta revista em particular não me atrai, não sou dada a palavras difíceis.
Se reconheci a assinatura e a fotografia do meu cunhado que, obviamente, sabe dizer todos estes palavrões e di-los com ar sério, compenetrado e com propriedade, também reconheci a revisão do texto e as indicações bibliográficas.
L-valina: o novo aminoácido limitante, foi publicado num capítulo da revista na área da investigação e, mesmo sem perceber patavina do assunto, gostei de o saber publicado.
Parabéns ao meu cunhado.
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