Ana Silvia Reynoso de Abud é embaixadora da República Dominicana em Portugal mas podia ser o que bem lhe apetecesse. Perante pessoas como ela a vida fica em câmara lenta, dando-lhe espaço para qualquer manobra. Não é apressada mas sente-se-lhe uma energia interior rara. Nunca a vi sentada a uma secretária a despachar trabalho mas ouço-a falar. O seu vasto percurso académico só solidificou a mulher culta que se encontra quando conversamos com Ana Silvia e ficamos com a sensação que já nasceu assim. É como uma montanha que Deus depositou à beira dum sopé, parecendo que está li desde tempos imemoriais e há-de ficar, a sorrir, quando morrermos. Sempre a sorrir. Não se sabe a sua idade: ora é jovem, muito jovem, como o denuncia o brilho do seu olhar, ora é o acumular de experiências diplomáticas, políticas, interventivas, poéticas e ou literárias.
Ana Silvia é duma simplicidade atroz, duma envolvência contagiante, com uma voz que inspira confiança. É a imagem da amiga ou da avó que está sempre lá para nos ouvir e aconselhar, disponível e com tempo, como li que são as avós, que nunca têm pressa.
Ana Silvia é um coração em forma de pessoa que trás consigo as praias e o sol dominicanos, mas também a cultura do seu país.
Ana Silvia podia chamar-se Esperança pois o nome assenta-lhe como uma luva e todos nós sorriríamos ainda mais ao pronunciá-lo. Dá vontade de largar tudo e de ir trabalhar com Ana Silvia, pois temos uma certeza secreta que com ela ao lado atingiremos todos os objectivos propostos.
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