Chego a Leiria ao fim do dia com a promessa de ir ver o jogo do Duarte. São quase oito da noite o jogo é às nove, vou ao hotel deixar a mala e vou para o pavilhão. Enquanto ia pensando nisto o táxi pára à porta do hotel. Pago e olho para a porta: só vejo andaimes. Digo ao táxista que não é ali e ele afirma que sim, indo-se embora.
Entro e vejo um homem sentado a uma pequena mesa com um telefone, uma fotocopiadora e um armário ao lado, onde estão uma cafeteira e um ferro de engomar. O resto é vazio, em obras, com pó, muito pó. Ouve-se música indiana, da nacionalidade do recepcionista.
Pergunto-lhe se o hotel está mesmo a funcionar, que fiz uma reserva mas ninguém me disse que estava em obras. O homem diz-me que não há problema que os quartos foram todos remodelados e só falta a recepção, que está quase.
Sem grande vontade de ali ficar, mas com pressa, lá aceito a chave e subo ao terceiro andar. Verifico que o quarto não tem qualquer semelhança com a última vez que lá estive e não há vestígios da ferrugem na banheira, nem da própria banheira, pois agora só há duche, que para mim dá na mesma.
Largo a maleta, peço um táxi a vou a correr para o Pavilhão da Gândara ver a equipa do meu filho perder e ele ser expulso duas vezes temporariamente e uma terceira de vez. Paciência, amanhã será melhor.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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