25 anos depois reencontrei o meu amigo de infância A. Foi ontem durante o lançamento do livro Praça do Comércio. A cara dele está igual, muitos cabelos brancos, mais que eu. O que também está igual é o sorriso, apesar da vida não lhe ter sorrido como merecia, como todas as pessoas merecem.
Combinámos encontrarmo-nos pois uma hora de conversa não é nada quando passou um quarto de século desde o último encontro. Rimos muito ontem, relembrando as peripécias de quando éramos catraios e fazíamos todo o tipo de disparates... e eu fiquei muito feliz com este reencontro.
Mas como se isso não bastasse, como se a companhia gargalheante da I. e da L. não chegassem, como se o facto de estar sentada ao lado do A. a sorrir não fosse suficiente, o meu próprio sorriso ainda se alargou mais quando o telefone tocou e ouvi o V. dizer-me que seguiu em correio outra ‘coisa’ do T. E. Lawrence, por quem nutro paixão inexplicável. Ou seja, foi um final de tarde perfeito: boa disposição, amigos a gargalhar, notícias e vozes do Norte da Europa... isto depois do lançamento do livro até não ter corrido mal... o que mais se pode querer, numa tarde de chuva?
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