Ana Luísa S. (como é denominada na comunicação social) defendeu a sua tese de doutoramento na Universidade do Minho no final de 2009. Afinal, parece que não era sua e sim de Sérgio Masutti, da Universidade Federal de Santa Catarina, defendida nos idos de 2005.
O Reitor da Universidade do Minho afirmou que, caso se verifique o plágio, a tese será anulada e a senhora perderá, consequentemente, o grau de doutora. Ganhará juízo?
Um ladrão vulgar rouba uma carteira, ou seja o que for, e fará tudo para não voltar a ver a cara do dono do objecto roubado. Um plagiador é um ladrão com uma lata muito maior: encara sorridente o mundo, amputado de vergonha, declarando publicamente a propriedade daquilo que pilhou.
Um ladrão vulgar pode ser um artista e não faltam exemplos ao longo da história de gente que se assenhorou a algo que não era seu, de formas espantosas, que nos arrancam sorrisos. Um plagiador é um pobre de espírito que apenas sabe copiar. É um imitador que apenas merece as nossas gargalhadas de escárnio. É fraco, abusivo, desrespeitador. É uma figurilha que se esconde atrás dos outros para que não vejam a sua essência de queijo suíço já ratado!
O plagiador é um cobarde: nem sequer tenta, é muito mais fácil transcrever e ele avança com as suas medíocres capacidades, aliadas à sua estupidez natural que o leva a pensar que os outros são parvos. Vivem a ilusão que são alguém. Pensam que são doutores, quando não passam de côdea bolorenta.
Dizem três patacoadas dissimulando, com pretensa astúcia, uma ignorância que acaba por vir ao de cima. São uma impigem, um fogo-fátuo.
O plágio é uma atitude indecente e imoral, combatida com afinco, por investigadores sérios, e o acto praticado, para além de consubstanciar uma fraude e ser criminalmente punível, é vergonhoso e mostra uma profunda desonestidade intelectual.
O trabalho árduo de fazer um doutoramento não deve ser manchado por atitudes de jovem liceal com pressa em entregar um trabalho, e que não se incomoda com a nota, desde que seja suficiente para passar de ano.
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Eu sei o quanto este assunto a encoleriza! E, para além da reflexão que suscitou e de muito se escrever a propósito, os facínoras continuam a proliferar! Questiono-me! Se as denuncias tem sido feitas nos mais variados meios e a legislação é clara, o que falta então?
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