Tenho frio. É o Outono. Sei que é ele. Não o vejo mas sinto-o. Afasto os arrepios com o pensamento que já só faltam oito meses para as férias. Entretanto deram-me uma nova conferência para organizar. É sobre África. É claro que ganho logo esperanças. África sempre me deu esperanças apesar das minhas incursões terem sido sempre no norte e nunca lá abaixo, nunca ao centro, nunca nos litorais de praias quentes, praias africanas. Sonho com Moçambique, também com Angola, mas mais com Moçambique, vá lá saber-se porquê. Lá está a chegar o Verão e eu deixo o pensamento voar, fecho os olhos esperançada de os abrir nesse continente no qual deposito tanta esperança. Abro os olhos. Estou no centro de Lisboa, pois claro. Mas não para sempre.
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