Não me posso candidatar a concursos de elegância mas também não gosto que a característica que o meu pai distinga em mim quando fala com alguém seja o facto de eu ter quilos a mais! Já é a segunda vez que ouço conversas dele sobre o assunto e, como nem me quero meter, acabo por não perceber se ele, por um processo qualquer que também não almejo descortinar, está a avisar qualquer incauto para não ficar como eu ou se me está a desculpar, como se eu precisasse de perdão para aparecer aos olhos fosse de quem fosse por não ter o peso ideal. Aparentemente, e só para citar uma característica, a minha disponibilidade não vale muito.
Porém, hoje é um dia especial e eu vesti-me em conformidade, de tal forma que, mesmo com o sinal verde para o trânsito, pararam para eu passar! Já percepcionei coisas muito brejeiras – eu sou simpática – mas também ouvi coisas muito engraçadas, como por exemplo:
- O sacrifício duns é o prazer dos outros… bem-haja por ter trazido esse vestido mesmo com este frio!
Reconheço: a minissaia é arrasadora e como as pernas são das poucas coisas bem-feitas que este corpinho transporta, o resultado final vale a pena.
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pfiiiuuuiiuuuu!
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