Nunca faltou uma lembrança ao meu Pai nem ao Pai do meu filho. Sempre fiz questão disso.
Ontem aborreci-me com o Pai do meu filho porque ele nem sempre sabe ser...Pai.
Custa-me repetir mil vezes as mesmas coisas e constatar que é um ‘aluno’ pouco aplicado.
Os filhos andam em aprendizagem constante e os Pais também, mas com uma diferença, muitas vezes temos que fingir que sabemos tudo... e isso custa, e dói, e é difícil e frequentemente desesperante, mas é o nosso papel...
Se os Pais muitas vezes passam sem as prendas típicas e só querem um mimo dos filhos, estes, quase sempre, querem um Pai cúmplice e camarada, que esteja disponível e que organize, por exemplo, jogos de paintball ou algo semelhante e não deixe estas coisas de homens em mãos alheias.
Querem um Pai que se envolva, que tome decisões, que mostre que tem força, não para mandar, mas para proteger, para salvaguardar.
Os Pais têm que saber ouvir e não divulgar, têm que gerir a informação e guardar segredos, e isso garante-lhes a subida a patamares de confiança que não alcançarão doutra forma...
Os Pais devem surpreender os filhos mostrando-lhes inequivocamente que eles são o que de mais importante existe na vida e, pelo menos de vez em quando, apagarem o resto do mundo e dizerem-lhes:
- Filho... estou aqui e para mim só existes tu.
E aí, quando chegar o Dia do Pai, será celebrado espontaneamente e com genuinidade e não por obrigação.
Feliz Dia do Pai.
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