Um mês inteiro com chinelos de enfiar no dedo só podia dar nisto: no primeiro dia de trabalho tenho os pés em ferida e só fui de casa para o trabalho. Seria das sandálias? Do trabalho? Efeitos secundários desconhecidos de Setembro? Não sei, mas estou muito mal, tão mal, ai mas tão malzinha...
Para este tão grande desconforto contribuíram de certeza várias coisas: os cartazes das autárquicas, alguns dos quais com toques monárquicos, onde há uma auréola de quem parece abdicar em favor de outro alguém, mas empresta - aluga? - a cara e/ou o nome para mostrar apoio ao candidato, querendo mostrar que eu é que ainda sou o presidente da junta, seja a propaganda para a câmara, a assembleia ou a junta, e seja a junta a de freguesia ou a de bois.
Os meus pés também ficaram varados quando souberam que há um desporto que se chama Óquei e nem a cabeça lhes soube explicar a que acordo ortográfico se recorreu para esta mudança, mas provando que a informação que roda em rodapé - ai que giro, fui eu que inventei! - nos ecrãs dos canais de televisão é... expressiva; o que querem expressar, não sei.
Por outro lado, entrou em vias de extinção o budget para gasolina e tenho corrido seca e meca a pé, seca e meca como forma de expressão pois, embora a minha sobrinha ache que sou muçulmana, nunca fui a Meca nem a pé nem a cavalo.
Por outro lado ainda, na gloriosa manhã do terceiro dia de férias, a minha querida irmã perdeu a chave do carro na praia e ficámos apeados. Podia ter sido numa praia de rochas, podia ter sido numa praia de areia branca ou mesmo de grão grosso, mas não, foi numa de seixos negros, pequenos, aquadrazados, tal e qual como a forma da chave do carro e nem todos os visitantes juntos daquela praia de rabo para o ar a conseguiram encontrar, tendo ficado para sempre perdida nas ondas da praia de Illas e tendo-nos deixado com a roupinha que tínhamos no corpo. Conclusão, muito quilómetro se fez a pé naquelas paragens até que a chave suplente chegou de Portugal até àquele cantinho escondido onde estávamos.
O fim das férias foi, definitivamente, a razão maior para toda eu me queixar.
Para este tão grande desconforto contribuíram de certeza várias coisas: os cartazes das autárquicas, alguns dos quais com toques monárquicos, onde há uma auréola de quem parece abdicar em favor de outro alguém, mas empresta - aluga? - a cara e/ou o nome para mostrar apoio ao candidato, querendo mostrar que eu é que ainda sou o presidente da junta, seja a propaganda para a câmara, a assembleia ou a junta, e seja a junta a de freguesia ou a de bois.
Os meus pés também ficaram varados quando souberam que há um desporto que se chama Óquei e nem a cabeça lhes soube explicar a que acordo ortográfico se recorreu para esta mudança, mas provando que a informação que roda em rodapé - ai que giro, fui eu que inventei! - nos ecrãs dos canais de televisão é... expressiva; o que querem expressar, não sei.
Por outro lado, entrou em vias de extinção o budget para gasolina e tenho corrido seca e meca a pé, seca e meca como forma de expressão pois, embora a minha sobrinha ache que sou muçulmana, nunca fui a Meca nem a pé nem a cavalo.
Por outro lado ainda, na gloriosa manhã do terceiro dia de férias, a minha querida irmã perdeu a chave do carro na praia e ficámos apeados. Podia ter sido numa praia de rochas, podia ter sido numa praia de areia branca ou mesmo de grão grosso, mas não, foi numa de seixos negros, pequenos, aquadrazados, tal e qual como a forma da chave do carro e nem todos os visitantes juntos daquela praia de rabo para o ar a conseguiram encontrar, tendo ficado para sempre perdida nas ondas da praia de Illas e tendo-nos deixado com a roupinha que tínhamos no corpo. Conclusão, muito quilómetro se fez a pé naquelas paragens até que a chave suplente chegou de Portugal até àquele cantinho escondido onde estávamos.
O fim das férias foi, definitivamente, a razão maior para toda eu me queixar.
Sem comentários:
Enviar um comentário