Uma das minhas rotinas diárias matinais consiste em deixar o carro no parque de estacionamento da estação de metro Amadora-Este e seguir até ao centro de Lisboa, qual minhoca que já tem o caminho desbastado. No verso da medalha está outra rotina: entrar no carro e ir até casa.
Nas últimas semanas o chão do parque de estacionamento mete medo: de dez em dez metros há sinais de vidros partidos e a probabilidade que isso aconteça por vandalismo é total. Não sendo fatalista, mas confesso que é com certo receio que vou buscar o carro todas as tardes.
À hora a que saio do metro o parque está já meio vazio e ao mesmo tempo que tiro o carro, muitos outros lugares vão ficando livres o que permite ver os vidros, como se fossem manchas no chão.
Ontem não foi assim.
O parque estava cheio que nem um ovo e a quantidade de pessoas a entrarem no metro era invulgarmente maior do que a que saia. Motivo? O estádio da Luz recebia um clube estrangeiro e os adeptos, vestidos a rigor, encaminhavam-se para o jogo. Já me tinha cruzado com eles lá em baixo, jovens com diferentes camisolas mas todas do clube, executivos de fato e gravata com o cachecol dobrado na mão.
Pela cegueira do jogo ou pela falta de vista inata, o que é certo é que as saídas do parque estavam tapadas com carros estacionados!
Formou-se fila para sair, geraram-se incómodos com inversões de marcha colectivas obrigatórias face à impossibilidade de se passar, um ou dois teimosos partiram espelhos laterais quando quiseram meter o Rossio na Rua da Betesga, enfim, uma confusão causada pela falta de respeito ou, noutras palavras, o início da acção hooligan.
Nas últimas semanas o chão do parque de estacionamento mete medo: de dez em dez metros há sinais de vidros partidos e a probabilidade que isso aconteça por vandalismo é total. Não sendo fatalista, mas confesso que é com certo receio que vou buscar o carro todas as tardes.
À hora a que saio do metro o parque está já meio vazio e ao mesmo tempo que tiro o carro, muitos outros lugares vão ficando livres o que permite ver os vidros, como se fossem manchas no chão.
Ontem não foi assim.
O parque estava cheio que nem um ovo e a quantidade de pessoas a entrarem no metro era invulgarmente maior do que a que saia. Motivo? O estádio da Luz recebia um clube estrangeiro e os adeptos, vestidos a rigor, encaminhavam-se para o jogo. Já me tinha cruzado com eles lá em baixo, jovens com diferentes camisolas mas todas do clube, executivos de fato e gravata com o cachecol dobrado na mão.
Pela cegueira do jogo ou pela falta de vista inata, o que é certo é que as saídas do parque estavam tapadas com carros estacionados!
Formou-se fila para sair, geraram-se incómodos com inversões de marcha colectivas obrigatórias face à impossibilidade de se passar, um ou dois teimosos partiram espelhos laterais quando quiseram meter o Rossio na Rua da Betesga, enfim, uma confusão causada pela falta de respeito ou, noutras palavras, o início da acção hooligan.
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