segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ti No Ni Pum

Oito da manhã. A ambulância passa pelos, chamados, intervalos da chuva entre os carros, com a  sirene ligada. Todos se desviam talvez lembrando-se, como eu, das vezes em que outros se desviaram para a ambulância onde eu seguia poder passar, talvez tentando adivinhar quem vai lá dentro, uma grávida prestes a dar à luz, alguém que sofreu um acidente. Esta ia vazia em socorro de um eventual acidente cardíaco. 
Fiquei a saber porque à minha frente ia uma senhora que se desviou da ambulância colocando-se precisamente no seu caminho o que provocou um acidente. 
De janelas abertas ouvi o condutor falar pela rádio ou telefone, não percebi, e pedir, entre outras coisas, que enviassem um carro de substituição pois aquele ficaria ali.
Apesar de metade da estrada ter ficado condicionada, conseguia passar-se, mas como a coisa se deu em cima de uns semáforos houve tempo para ouvir a queixa da senhora, que tinha vislumbrado a faixa vazia e por ela tinha decidido acelerar, apesar de existir ali um traço contínuo, alegando com ar ofendido que a ambulância devia ter... apitado...
Toma lá que já almoçaste!

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