quarta-feira, 4 de julho de 2012

A cotchia


No sábado levei o meu visitante espanhol a visitar Aljubarrota pois numa conversa casual afirmara nunca ter ouvido falar de tal coisa.
Belas sardinhas almoçadas na Nazaré e uma passagem por Óbidos, fizeram um dia magnífico onde não faltou um mergulho nas águas nazarenas, pouco quentes e muito revoltas.
Embora fale muito bem português, tem sotaque cerrado e, de vez em quando, falta-lhe uma palavra ou outra, mas em geral percebe tudo.
Descíamos nós o ascensor para a praia na Nazaré quando a minha amiga C., que passou o dia connosco, decidiu dar o ar da sua graça em castelhano e lhe perguntou se gostava mais do lugar à janela ou na cotchia? O olhar interrogador do José teve que esperar uns bons minutos até me parar o ataque de riso e explicar que ela queria dizer pasillo, mas tinha espanholado a palavra portuguesa coxia.
A pobre da C. levou com cotchias o resto do dia, prolongado até Domingo, dia em que ele se foi embora, depois de uma espera de quatro horas no aeroporto de Lisboa onde, sem grandes explicações, lá o meteram num avião perto das oito da noite.
A C. tinha elogiado a TAP o fim-de-semana inteiro mas o José diz que TAP nunca mais, nem à janela nem na cotchia… 

Sem comentários:

Enviar um comentário