No sábado
levei o meu visitante espanhol a visitar Aljubarrota pois numa conversa casual
afirmara nunca ter ouvido falar de tal coisa.
Belas sardinhas
almoçadas na Nazaré e uma passagem por Óbidos, fizeram um dia magnífico onde
não faltou um mergulho nas águas nazarenas, pouco quentes e muito revoltas.
Embora fale
muito bem português, tem sotaque cerrado e, de vez em quando, falta-lhe uma
palavra ou outra, mas em geral percebe tudo.
Descíamos nós
o ascensor para a praia na Nazaré quando a minha amiga C., que passou o dia
connosco, decidiu dar o ar da sua graça em castelhano e lhe perguntou se
gostava mais do lugar à janela ou na cotchia?
O olhar interrogador do José teve que esperar uns bons minutos até me parar o
ataque de riso e explicar que ela queria dizer pasillo, mas tinha espanholado a palavra portuguesa coxia.
A pobre da C.
levou com cotchias o resto do dia, prolongado
até Domingo, dia em que ele se foi embora, depois de uma espera de quatro horas
no aeroporto de Lisboa onde, sem grandes explicações, lá o meteram num avião
perto das oito da noite.
A C. tinha
elogiado a TAP o fim-de-semana inteiro mas o José diz que TAP nunca mais, nem à
janela nem na cotchia…
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