quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mestrado, excertos do discurso de apresentação


Este trabalho é uma radiografia do casamento entre o meu percurso profissional e académico. Revela as teias e as redes que se foram criando ao longo de décadas, com pessoas, locais, tarefas e objetivos a atingir.
Revela também a aquilo a que Primo Levi chama a beleza das bifurcações, as escolhas que fazemos ao longo da vida, umas por opção nossa, outras ajudados pela envolvência, mas com a certeza que os caminhos são nossos e que temos capacidade de os construir e de os mudar.
Garantir o acesso à informação é a palavra-chave da minha missão e que se desdobra em distintas actividades, presencialmente ou à distância, adquirindo livros ou construindo repositórios.
A origem dos utilizadores, por via de Bolonha, dos programas Erasmus, de protocolos vários, da sua vontade, tem limites que coincidem com os do mundo conhecido, quer os que nos visitam pessoal ou virtualmente.
A missão é satisfazer e apoiar o utilizador, o cliente, o leitor, o user, o usuário, o utilizator, o utilisateur, seja quem for, em primeiro lugar.
Ajudá-lo significa antes de mais entendê-lo: perceber a sua língua, ensinar-lhe a minha também, mas conseguir atingir uma plataforma de entendimento para lhe poder prestar os serviços que pretende e precisa.
Assim, e concluindo, o núcleo da missão é construir, construir sempre, numa não satisfação permanente, porque há sempre alguém a quem atender, porque há novos e permanentes desafios, porque vivemos e trabalhamos para os outros.

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