Este trabalho é uma
radiografia do casamento entre o meu percurso profissional e académico. Revela
as teias e as redes que se foram criando ao longo de décadas, com pessoas,
locais, tarefas e objetivos a atingir.
Revela também a aquilo a que
Primo Levi chama a beleza das bifurcações, as escolhas que fazemos ao longo da
vida, umas por opção nossa, outras ajudados pela envolvência, mas com a certeza
que os caminhos são nossos e que temos capacidade de os construir e de os
mudar.
Garantir o acesso à informação
é a palavra-chave da minha missão e que se desdobra em distintas actividades,
presencialmente ou à distância, adquirindo livros ou construindo repositórios.
A origem dos utilizadores, por
via de Bolonha, dos programas Erasmus, de protocolos vários, da sua vontade,
tem limites que coincidem com os do mundo conhecido, quer os que nos visitam pessoal
ou virtualmente.
A missão é satisfazer e apoiar
o utilizador, o cliente, o leitor, o user, o usuário, o utilizator, o
utilisateur, seja quem for, em primeiro lugar.
Ajudá-lo significa antes de
mais entendê-lo: perceber a sua língua, ensinar-lhe a minha também, mas
conseguir atingir uma plataforma de entendimento para lhe poder prestar os
serviços que pretende e precisa.
Assim, e concluindo, o núcleo
da missão é construir, construir sempre, numa não satisfação permanente, porque
há sempre alguém a quem atender, porque há novos e permanentes desafios, porque
vivemos e trabalhamos para os outros.
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