O calendário é uma paleta de frio e calor
A contenda do dia a penetrar a noite é um orgasmo colectivo de cor
A aurora é a sublime mortalha da noite e eu rendo-me a ela como a um tapete persa
O sol, prisioneiro do céu, mostra-se, maduro, logo pela manhã
Concentração de especiarias, só para saborear com o olhar e cheirar com a pele
O banco de jardim descansa, impetuosamente sossegado. Espera, tem tempo
Eu sou a sua primeira cliente.
A seguir virão laranjas, romãs, fruta doce e cigarros que deitam fumo vermelho de raiva
O banco de jardim esgota-se com o acto complacente do sentar
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