Estive a ler um blog que está fechado ao público. O autor aconselhou-se com gente avisada, à excepção da minha pessoa, provando assim que não há regra sem excepção e, ao contrário do que a excepção lhe sugeriu, manteve o blog fechado.
Quem sou eu para opinar sobre a logística das ruas da internet, seus jardins e demais lugares? Apenas acho que aquela praça devia ser pública e quanto mais leio, mais confirmo a minha opinião e concluo que o autor é um grandíssimo tonto!
Pergunto-me frequentemente onde vai ele buscar aqueles livros e como os interioriza? Eu, que gosto de imaginar coisas, vejo-o com uma grande pança, não grávido, mas com uma misturadora na barriga onde ele vai pondo tudo aquilo que lhe apetece: leituras novas e antigas, aprendizagens, pensamentos, ideias, reflexões, fúrias, deleites, sensações e eu sei lá mais o quê!
Não há guerras naquela escrita. Ou seja, ele passa sem fronteiras duma critica feroz a um olhar meigo e carinhoso, como se fosse um shampoo daqueles de dois em um, mas do qual não queremos gastar nada e vamos olhando o frasco sem desperdiçar uma gota, guardando-o sempre para melhor ocasião.
Mas que raio, não concebo que aquilo seja escrito para meia dúzia de pessoas! Não me entra na cabeça! Volto sempre à ideia de praça e pergunto: e se fechassem a praça de Santa Maria Maior e não nos deixassem ver a Basílica com o mesmo nome? Porque razão estão as imagens rupestres de Foz Côa à mostra? Lembrar-se-á o autor da polémica que envolveu a questão da preservação e acesso público às pinturas? Não se regozija ele quando encontra leituras inesperadas, em locais inesperados?
Sinceramente não percebo a razão da clandestinidade. Que não tenha página no facebook, eu percebo, que não use o twitter, também, mas interditar o blog... não!
Estou oficialmente de birra com ele!
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