Sempre ouvi dizer que quando nos aparece uma mosca grande, gorda e barulhenta, não tardará que nos entrem visitas pela porta dentro.
Hoje de manhã cheguei ao trabalho e esvoaçava no meu gabinete o equivalente a um 747 das moscas, um verdadeiro Jumbo com asas!
Negra, gordíssima como se estivesse grávida de várias ninhadas de mosquinhas, isto se fosse uma mosca, pois se fosse um mosco era uma espécie de personificação da gula, como a personagem de Seven.
Chamei uma colega para me ajudar a expulsar a intrusa e, com dois sacos de plástico nas mãos, lá a mandámos sair. Porém, o rasto ficou, e com ele ficou também o sortilégio da mosca.
Passados poucos minutos chamaram-me para cumprimentar uma antiga colega, há anos que estava desaparecida das nossas vistas, mas logo hoje passou aqui e resolveu dar-se a ver, e aqui estava ela. Ainda o som dos beijos ressoava no ar do adeus e volte sempre, prazer em vê-las, entrava uma antiga aluna, fiel aos nossos serviços de prestadores de informação. Mais abraços e sorrisos e beijos e exclamações então por aqui e explicações e eteceteras.
Mais dez minutos de trabalho e entra o Chefe pelo meu gabinete adentro, que este não precisa de bater à porta, vai entrando. A sua presença por estas paragens é rara, raríssima. Vem acompanhado de dois estrangeiros que me apresenta, faz dois dedos de conversa e vai embora.
Isto tudo até à hora do almoço. Pergunto-me que influência exercerão as moscas no universo das visitas inesperadas? Sim, porque eu acredito que foi aquela mosca monstra que provocou este corropio! Para que conste!
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