terça-feira, 29 de junho de 2010

A morte, essa cabra!

Morreu o marido duma colega minha. Tinha 51 anos, praticava desporto, fazia uma vida saudável. Ele e ela, mais que marido e mulher, eram namorados, daqueles de fazer uma certa inveja.
Se a morte dum homem jovem é dramática, assume outros contornos quando sabemos que já lhes tinha morrido um filho e que, uma segunda gravidez tinha sido interrompida pelos desígnios do destino. Apesar de tudo, ela sorri diariamente, tem sempre uma palavra de simpatia e ajuda quem pode.
Haverá uma força superior que escolhe os fortes para os aspergir com tragédias ao longo da vida? Não há palavras, eu pelo menos custa-me a encontrá-las. O que se pode dizer a esta mulher? O quê? Não sei, emudeço perante a dor.

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