Tendo decidido não comemorar o Natal, não escapo ao Ano Novo. Sou eu mesma que tomo a iniciativa de falar com algumas pessoas, desejando-lhes um bom ano e dando dois dedos de conversa.
Ontem repeti a chamada para a minha amiga HS que voltou a não me atender; sendo a segunda vez achei estranho e mandei um sms a reclamar dizendo que só lhe perdoava se ela estivesse acompanhada... e se estivesse eu queria saber tudo...
Hoje ligou-me a reclamar, ela também: então que mania é a minha de lhe telefonar quando ela está a dormir?
Apanhada de surpresa, acho até que abri os olhos, tentando recordar se estaria fora de mim e me teria dado para ligar às pessoas à meia-noite. Não, a minha certeza era absoluta pois rejo-me pelas convenções sociais que interditam telefonemas depois das dez da noite a menos que sejam urgências.
Dez da noite? Clama ela lá do outro lado, Não, tu ligaste eram nove e pouco mas eu é que me deito às nove horas.
De surpreendida passei a catatónica. Pensei que brincava mas ela falava sério e pensou que eu brincava quando lhe disse que às nove da noite estou eu muitos dias a trabalhar, na Biblioteca, entenda-se, não em casa!
Bom, lá adiantámos conversa, as mesmas perguntas repetidas mesmo que nos tenhamos visto dois dias antes, continuas sozinha, sim, e tu, também.
Rimos, não da nossa solidão, mas do disco riscado e eu atiro-lhe que no meu caso é mesmo dificuldade em encontrar alguém, já ela não dá tempo seja a quem for, a deitar-se às nove da noite.
Continuamos a rir e eu pergunto-lhe se quer juntar os trapinhos comigo, ela que sim, à falta de melhor, mas que eu me vá preparando que ela vai meter já os papéis do divórcio.
Do divórcio? protesto eu, pois se ainda nem nos juntámos!
Sim do divórcio, vou alegar falta de atenção da tua parte que trabalhas até às nove da noite...
E assim começou a acabou o meu casamento com uma mulher, a rir.
Ontem repeti a chamada para a minha amiga HS que voltou a não me atender; sendo a segunda vez achei estranho e mandei um sms a reclamar dizendo que só lhe perdoava se ela estivesse acompanhada... e se estivesse eu queria saber tudo...
Hoje ligou-me a reclamar, ela também: então que mania é a minha de lhe telefonar quando ela está a dormir?
Apanhada de surpresa, acho até que abri os olhos, tentando recordar se estaria fora de mim e me teria dado para ligar às pessoas à meia-noite. Não, a minha certeza era absoluta pois rejo-me pelas convenções sociais que interditam telefonemas depois das dez da noite a menos que sejam urgências.
Dez da noite? Clama ela lá do outro lado, Não, tu ligaste eram nove e pouco mas eu é que me deito às nove horas.
De surpreendida passei a catatónica. Pensei que brincava mas ela falava sério e pensou que eu brincava quando lhe disse que às nove da noite estou eu muitos dias a trabalhar, na Biblioteca, entenda-se, não em casa!
Bom, lá adiantámos conversa, as mesmas perguntas repetidas mesmo que nos tenhamos visto dois dias antes, continuas sozinha, sim, e tu, também.
Rimos, não da nossa solidão, mas do disco riscado e eu atiro-lhe que no meu caso é mesmo dificuldade em encontrar alguém, já ela não dá tempo seja a quem for, a deitar-se às nove da noite.
Continuamos a rir e eu pergunto-lhe se quer juntar os trapinhos comigo, ela que sim, à falta de melhor, mas que eu me vá preparando que ela vai meter já os papéis do divórcio.
Do divórcio? protesto eu, pois se ainda nem nos juntámos!
Sim do divórcio, vou alegar falta de atenção da tua parte que trabalhas até às nove da noite...
E assim começou a acabou o meu casamento com uma mulher, a rir.
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