Havia um mascarado que
andava sempre com o índio Tonto que não era nada tonto, antes pelo contrário. Em
Espanha mudaram-lhe o nome para Toro para não dar azo a más interpretações e,
em simultâneo, mostrar da força que se concentrava naquele que secundava o herói.
Agora temos um tonto
que é mesmo tonto e parece um touro e que é apoiado por um bando de malfeitores
num país em colapso, com mais desempregados que pedras da calçada, onde a saúde
é só mais uma palavra no dicionário, a justiça é uma lembrança das acções do Zorro nos
livros aos quadradinhos, com escândalos escandalosos escandalosamente
silenciados, onde se pedem explicações ao Governo, aos membros do Governo, ao
Primeiro-Ministro, aos políticos em geral, aos directores dos jornais, às
administrações das empresas, aos bancos e não se obtêm respostas, e no dia em
que não se deixa falar um tonto, aqui d’ el rei que se violou a liberdade de
expressão.
Ou seja, em página
repleta de erros aponta-se uma vírgula mal colocada.
Não percebo.
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