Abre o sol acompanhado de calor e começam os belos almoços de fotossíntese, no pátio do palácio onde trabalho. Quais lagartos, ali nos estiramos e de preferência em silêncio. De vez em quando uma diz qualquer coisa e todas concordamos pois dá muito menos trabalho do que discordar, que ninguém ouse fazer concorrência ao sol.
Regressada ao cubículo que me serve de gabinete tenho uma mala de palhinha em cima da secretária.
Aceno com ela para o balcão, a pergunta muda é entendida e a resposta vem em forma de dedo apontado para um aluno e uns gestos labiais impossíveis de perceber.
Aproximo-me e fico a saber que foi um aluno que resolveu oferecer uma a cada funcionária da Biblioteca, não, não é para agradecer, apeteceu-me, tenho levado tantos livros emprestados, as pessoas são tão simpáticas, têm sempre um sorriso, aqui sinto-me em casa, é apenas uma lembrança, nada mais.
Sorrio, já ganhei o dia.
Regressada ao cubículo que me serve de gabinete tenho uma mala de palhinha em cima da secretária.
Aceno com ela para o balcão, a pergunta muda é entendida e a resposta vem em forma de dedo apontado para um aluno e uns gestos labiais impossíveis de perceber.
Aproximo-me e fico a saber que foi um aluno que resolveu oferecer uma a cada funcionária da Biblioteca, não, não é para agradecer, apeteceu-me, tenho levado tantos livros emprestados, as pessoas são tão simpáticas, têm sempre um sorriso, aqui sinto-me em casa, é apenas uma lembrança, nada mais.
Sorrio, já ganhei o dia.
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