Era uma vez um casal de reformados que recebia mensalmente uma choruda transferência por conta da reforma que dava para pagar a prestação da casa e fazerem uma refeição decente por dia; as outras eram sopa e restos. O casal de velhos gastava em drogas cerca de metade da reforma, ainda por cima legais, com receita e tudo. De vez em quando mudavam-lhe as doses, aumentava a tarifa, e não podiam dar largas ao consumo, pela simples razão que a farmácia não fia.
Um dia foram pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis, IMI para os amigos, e o senhor das Finanças informou-os que estavam isentos por via do velho ter sido reformado por invalidez. Os velhos ficaram todos contentes e até diziam que tinham trabalhado arduamente a vida inteira, de tal forma que o velho passava a vida no hospital em operações, para o que tinha contribuído em larga escala o facto de ele ter passado anos em pé, com grande frequência quase vinte e quatro horas seguidas, mas ninguém sabia se assim era ou não. Tanto mais que o velho teimava, de vez em quando, a ocupar uma cama do hospital e a fazer o doutor cirurgião perder horas a operá-lo. Teimosia de velhos, já se sabe.
Numa ocasião estavam os velhos em casa, sem fazer mais nada se não contar o dinheiro como de costume, e porquê? porque tinham muito com certeza e nunca acabavam de o contar!, sem contribuirem para a sociedade, o que poderiam fazer com facilidade, bastava o velho largar a bengala e tomar umas aspirinas para se pôr a andar, mas enfim, quando são interrompidos pelo toque da campaínha. Era o carteiro que lhes entregou uma carta das Finanças que dizia que esperavam por eles lá na Repartição para pagarem o IMI de 2007 até agora.
O casal de velhos, não contente com o que já tinham, não cansados da dinheirama que gastavam todos os santos meses em droga, de barriga cheia de sopa e torradas, não fizeram mais nada, puseram-se a caminho a incomodar o Senhor das Finanças com reclamações sobre o pagamento que, lata das latas, achavam injusto!
Injusto é não lerem o Diário da República para se informarem que a lei mudou e, para além disso, ainda obrigarem as Finanças a gastar dinheiro em cartas, isso sim, é injusto! Mas os velhos, ávidos e cheios de soberba, ainda foram ver se o barro se agarrava à parede!
Quando lá chegaram estranharam a fila ser composta por vários outros velhos, alguns também de bengalas e muletas. Contou-se depois que houve até quem chorasse a perguntar como ia pagar não sei quantos mil euros de IMI de 2007 até 2011. Lessem o Diário da República e nada disto acontecia! Ora esta! Mas não, a velharia anda é nas farmácias, nos hospitais, nos centros médicos, cambada de viciados, e depois queixam-se!
Sugiro aos Senhores de todas as Finanças que afixem um anúncio nas suas repartições com a seguinte informação:
Não querem pagar? MORRAM!
Um dia foram pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis, IMI para os amigos, e o senhor das Finanças informou-os que estavam isentos por via do velho ter sido reformado por invalidez. Os velhos ficaram todos contentes e até diziam que tinham trabalhado arduamente a vida inteira, de tal forma que o velho passava a vida no hospital em operações, para o que tinha contribuído em larga escala o facto de ele ter passado anos em pé, com grande frequência quase vinte e quatro horas seguidas, mas ninguém sabia se assim era ou não. Tanto mais que o velho teimava, de vez em quando, a ocupar uma cama do hospital e a fazer o doutor cirurgião perder horas a operá-lo. Teimosia de velhos, já se sabe.
Numa ocasião estavam os velhos em casa, sem fazer mais nada se não contar o dinheiro como de costume, e porquê? porque tinham muito com certeza e nunca acabavam de o contar!, sem contribuirem para a sociedade, o que poderiam fazer com facilidade, bastava o velho largar a bengala e tomar umas aspirinas para se pôr a andar, mas enfim, quando são interrompidos pelo toque da campaínha. Era o carteiro que lhes entregou uma carta das Finanças que dizia que esperavam por eles lá na Repartição para pagarem o IMI de 2007 até agora.
O casal de velhos, não contente com o que já tinham, não cansados da dinheirama que gastavam todos os santos meses em droga, de barriga cheia de sopa e torradas, não fizeram mais nada, puseram-se a caminho a incomodar o Senhor das Finanças com reclamações sobre o pagamento que, lata das latas, achavam injusto!
Injusto é não lerem o Diário da República para se informarem que a lei mudou e, para além disso, ainda obrigarem as Finanças a gastar dinheiro em cartas, isso sim, é injusto! Mas os velhos, ávidos e cheios de soberba, ainda foram ver se o barro se agarrava à parede!
Quando lá chegaram estranharam a fila ser composta por vários outros velhos, alguns também de bengalas e muletas. Contou-se depois que houve até quem chorasse a perguntar como ia pagar não sei quantos mil euros de IMI de 2007 até 2011. Lessem o Diário da República e nada disto acontecia! Ora esta! Mas não, a velharia anda é nas farmácias, nos hospitais, nos centros médicos, cambada de viciados, e depois queixam-se!
Sugiro aos Senhores de todas as Finanças que afixem um anúncio nas suas repartições com a seguinte informação:
Não querem pagar? MORRAM!
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