Lembro-me quando se mediam os livros nas Bibliotecas. O objectivo era arrumarem-se por tamanhos, numa lógica de bibliotecas sem livre acesso, logo, com os assuntos misturados, juntando astronomia com literatura, não que não pudessem estar juntos, mas para poupar espaço.
Hoje continuam-se a medir os livros, como repositório de fazeres de outros tempos, sem justificação. Mas como as regras dizem que temos que os medir, como existe um espaço traço espaço na catalogação, impõe-se a régua e o mencionar os centímetros, prova que as coisas se fazem mecanicamente e que não se pára para pensar... porquê? Se o fizéssemos, provavelmente, uma das coisas que se deixariam de fazer era medir os livros e guardavamos metros de tempo para sorrir aos nossos utilizadores.
Por outro lado, se bem que contenha algum ridículo, não deixo de sorrir quando me pedem o livro amarelo, vermelho ou azul... É uma perspectiva que é comum a muita gente.
Pelo meu lado conheço os livros pelo tipo de papel, pela força da impressão ou pela letra. Há papéis que me emocionam, e se me pedirem para explicar esta afirmação levarei dias...
Fonte: http://www.sfgate.com/c/pictures/2004/11/18/dd_111604_bookstore.jpg
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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