Luís Almeida ficou conhecido por ter participado, e ganho, em inúmeros concursos de televisão. Eu participei em dois, ganhei um, mas perdi a conta aos concursos que ganhei fora do ecrã. O primeiro foi à Disney, a Paris, acabada de estrear, presente da Cerelac ou da Nestum, não me lembro, mas que no fundo veio da Nestlé, e o último foi um fim-de-semana no Hotel Palácio de Seteais, esse deslumbre, que ofereci à minha irmã.
Pelo meio ficam viagens e livros, sendo que nunca concorri a nada que não incluísse viagens, ou dinheiro para as fazer. A norma, na quase totalidade dos casos, passa por escrever textos ou frases a propósito de qualquer coisa, logo, não há aqui um factor sorte puro, daí talvez venha a explicação para o facto de nunca ter ganho o euromilhões...
Entre outras, ganhei viagens aos Açores, China, Itália, Espanha, Marrocos, destacado-se meia dúzia de visitas ao prémio inicial, a Disney, muito na moda durante alguns anos.
Agora muitos concursos passam por telefonar e, no telefonema certo, ganha-se qualquer coisa. Ora, como sorte, sorte, não tenho, embora os meus amigos e conhecidos passem a vida a mandar-me informação de concursos para que eu concorra - e os leve! - não tenho conseguido ganhar nada.
Que é feito dos textos que se escreviam e que se publicitavam depois para que todos os participantes pudessem ver quem e como se tinha ganho? Dão muito trabalho e não fazem entrar os milhares de eurozitos que se capitalizam com o negócio dos telefonemas.
Assim, inibida que está a minha participação em encontros profissionais devido à crise, e que em tempos idos me levaram da Grécia à Rússia, da Croácia ao Brasil, de Inglaterra à Alemanha, entre outros pontos, não tendo finanças para ir de férias além da Costa da Caparica, não tendo sorte ao jogo, nem aos amores, diga-se de passagem, resta-me ficar a apreciar este frio, comparando-o com o do Ártico, onde já estive, mas ansiando pelo calor do Sahara, que também já senti, logo, estou como o outro, recordar é viver...
Sugere-me este tema depois de ver o último número da revista Volta ao Mundo, da qual sou fã e que apresenta vários concursos, todos via telefonema. De quem não sou fã é da pessoa que vem na capa este mês, Isabel Stilwell. Não a conheço o suficiente para desgostar, mas garantidamente não sou fã, e o facto de vir na capa de uma revista que idolatro, desgosta-me, sim.
Este torcer o nariz a Isabel Stilwell vem de trás, de uma edição da revista Pais & Filhos, na qual era (é?) colaboradora, na altura em que eu lia a revista em questão, e a propósito de um texto que assinou sobre crianças que, se não me falha a memória, estavam no limite entre o irrequieto e o mal educado. A sugestão para que as aulas decorressem calmas sem a presença dos mais endiabrados, era dar-lhes um castigo. E foi precisamente isso que me levou a escrever-lhe insurgindo-me contra o castigo: mandá-los para a Biblioteca!
Bom, em primeiro lugar, desta vez a escrita não me deu prémio algum, pois não obtive resposta. Em segundo lugar, e consubstanciando o meu argumento para descredibilizar o castigo, senti-me horrorizada por pensar que alguém que estava ligada a uma revista daquela índole podia sequer equacionar a possibilidade de se ver uma Biblioteca como uma espécie de inferno...
A ligação entre Isabel Stilwell e as (minhas adoradas) bibliotecas como câmaras de tortura ficou-me sempre na memória e não a consigo desligar, assim como não consigo deixar de ficar triste de a ver na capa da Volta ao Mundo. Simplesmente, não pegam, mas esta é só a minha opinião, a opinião de alguém que, embora tenha ganho muitos concursos, ninguém conhece.
Ave, senhor engenheiro Luís Almeida e senhora doutora Isabel Stilwell!
Pelo meio ficam viagens e livros, sendo que nunca concorri a nada que não incluísse viagens, ou dinheiro para as fazer. A norma, na quase totalidade dos casos, passa por escrever textos ou frases a propósito de qualquer coisa, logo, não há aqui um factor sorte puro, daí talvez venha a explicação para o facto de nunca ter ganho o euromilhões...
Entre outras, ganhei viagens aos Açores, China, Itália, Espanha, Marrocos, destacado-se meia dúzia de visitas ao prémio inicial, a Disney, muito na moda durante alguns anos.
Agora muitos concursos passam por telefonar e, no telefonema certo, ganha-se qualquer coisa. Ora, como sorte, sorte, não tenho, embora os meus amigos e conhecidos passem a vida a mandar-me informação de concursos para que eu concorra - e os leve! - não tenho conseguido ganhar nada.
Que é feito dos textos que se escreviam e que se publicitavam depois para que todos os participantes pudessem ver quem e como se tinha ganho? Dão muito trabalho e não fazem entrar os milhares de eurozitos que se capitalizam com o negócio dos telefonemas.
Assim, inibida que está a minha participação em encontros profissionais devido à crise, e que em tempos idos me levaram da Grécia à Rússia, da Croácia ao Brasil, de Inglaterra à Alemanha, entre outros pontos, não tendo finanças para ir de férias além da Costa da Caparica, não tendo sorte ao jogo, nem aos amores, diga-se de passagem, resta-me ficar a apreciar este frio, comparando-o com o do Ártico, onde já estive, mas ansiando pelo calor do Sahara, que também já senti, logo, estou como o outro, recordar é viver...
Sugere-me este tema depois de ver o último número da revista Volta ao Mundo, da qual sou fã e que apresenta vários concursos, todos via telefonema. De quem não sou fã é da pessoa que vem na capa este mês, Isabel Stilwell. Não a conheço o suficiente para desgostar, mas garantidamente não sou fã, e o facto de vir na capa de uma revista que idolatro, desgosta-me, sim.
Este torcer o nariz a Isabel Stilwell vem de trás, de uma edição da revista Pais & Filhos, na qual era (é?) colaboradora, na altura em que eu lia a revista em questão, e a propósito de um texto que assinou sobre crianças que, se não me falha a memória, estavam no limite entre o irrequieto e o mal educado. A sugestão para que as aulas decorressem calmas sem a presença dos mais endiabrados, era dar-lhes um castigo. E foi precisamente isso que me levou a escrever-lhe insurgindo-me contra o castigo: mandá-los para a Biblioteca!
Bom, em primeiro lugar, desta vez a escrita não me deu prémio algum, pois não obtive resposta. Em segundo lugar, e consubstanciando o meu argumento para descredibilizar o castigo, senti-me horrorizada por pensar que alguém que estava ligada a uma revista daquela índole podia sequer equacionar a possibilidade de se ver uma Biblioteca como uma espécie de inferno...
A ligação entre Isabel Stilwell e as (minhas adoradas) bibliotecas como câmaras de tortura ficou-me sempre na memória e não a consigo desligar, assim como não consigo deixar de ficar triste de a ver na capa da Volta ao Mundo. Simplesmente, não pegam, mas esta é só a minha opinião, a opinião de alguém que, embora tenha ganho muitos concursos, ninguém conhece.
Ave, senhor engenheiro Luís Almeida e senhora doutora Isabel Stilwell!
Pois comigo é exactamente o contrário. Também embirro um bocadito com a Stillwell, agora o Luís? Quando ele ia aos concursos também embirrava com ele, credo, era sempre ele... Mas desde que o conheci posso dizê-lo, mas que excelente e divertido senhor! E que bela companhia de viagens!
ResponderEliminarMas eu não embirro nada com o Luís Almeida ... lol... e sobre a bela companhia de viagens, refere-se a ele ou a mim? :) ahahaha
ResponderEliminarÉ a ele. Já viajei muito com ele. Mas também gosto muito de viajar por estas suas Ondas de Areia. É com alguma frequência que aqui venho.
ResponderEliminarCeleste, obrigada pela simpatia. Eu percebi, estava a brincar :)
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