Aqui há uns anos a minha irmã fazia-me um enorme favor. Não era casada, não tinha três filhos, não vivia longe de mim e dava-me um mimo único: sabendo que eu gostava que a vida fosse como certos filmes, andava dois passos atrás de mim a trautear uma canção, qual banda sonora do meu quotidiano.
As pessoas andavam mais devagar, e chegavam a parar, para ver uma à frente com ar de felicidade e um sorriso cinematográfico e outra um pouco atrás a lálálázar qualquer coisa.
Nós não nos ralávamos e eu chegava a dar uns passos de dança ao som daquela música única.
Agora que ando sempre de auscultadores metidos nos ouvidos dou por mim aos saltinhos que a música exige, a subir degraus de dois em dois ou com passinhos de gueixa, conforme a lista musical indica.
A diversidade é muito grande, os géneros são os que que quiser, mas tenho saudades da banda sonora única no mundo, só minha, só para mim. Tenho saudades do passado, tenho saudades da minha irmã, como irmã. Eu sei, hoje estou egoísta.
As pessoas andavam mais devagar, e chegavam a parar, para ver uma à frente com ar de felicidade e um sorriso cinematográfico e outra um pouco atrás a lálálázar qualquer coisa.
Nós não nos ralávamos e eu chegava a dar uns passos de dança ao som daquela música única.
Agora que ando sempre de auscultadores metidos nos ouvidos dou por mim aos saltinhos que a música exige, a subir degraus de dois em dois ou com passinhos de gueixa, conforme a lista musical indica.
A diversidade é muito grande, os géneros são os que que quiser, mas tenho saudades da banda sonora única no mundo, só minha, só para mim. Tenho saudades do passado, tenho saudades da minha irmã, como irmã. Eu sei, hoje estou egoísta.
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