quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Descubra as diferenças

Uma querida amiga paulista enviou-me um presente. Não o recebi das mãos do portador pois ontem estive ausente, mas hoje admirei o saco, o laço do embrulho, a mensagem, reconhecível no redondinho da sua letra, que transporta carinho e simpatia.
Cada vez que um conterrâneo seu vem a Lisboa, ela presentei-me e mima-me, desta vez a excepção consistiu em eu não ter conhecido a pessoa que fez a gentileza, como ela própria diria.
Assim, logo pela manhã tive uma espécie de surpresa, o que me agradou imenso: lembrarem-se de nós é fantástico!
Querendo partilhar a alegria e a delicadeza do presente fui repartir a doçura com as minhas colegas. De dentro do saco retirei um embrulho magnífico e depositei em cima da mesa dois enormes doces de aspecto delicioso, afirmando por antecipação o quão bons deviam ser.
Elas olharam-me com ar estranho e eu, logo apressada, fui dizendo que um bocadinho só não lhes fazia mal, eu é que tenho que me conter, a cortisona não é compatível com estas coisas. Elas acentuaram o ar estranho e disseram-me que era uma pena partir os sabonetes ao meio ...

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