Fora as mariquices científicas,
o dia tem 24 horas, 1440 minutos e 86400 segundos.
Tendo em conta que o meu despertador
tocou às 8 da manhã e é uma da tarde e o pedómetro marca um quilómetro e
quatrocentos metros e 2119 passos feitos, em 23 minutos, conclui-se que estive parada
277 minutos, dos quais muitos foram sentada!
Isto não pode ser e tem de
mudar, recuso-me a dar pontos à cadeira, seja a verdinha diante da secretária,
o banco do metro, a poltrona no gabinete do chefe diante da sua mesa, a de
costas altas na mesa de reuniões ou o banco de trás do táxi.
A nossa natureza é andarilha,
andámos nove meses no embalo no quentinho da barriga da mãe, mais uma série
deles ao colo e é assim que nos sentimos bem. As mães africanas trazem as
crianças às costas prolongando aquele baloiço como se não consentissem a
separação dos filhos em idades tenrinhas.
Andar é natural e saudável e
poucas coisas há que me fazem sentir tão bem. Com cerca de 15 quilos a menos,
ando ainda mais e melhor e agora vem um médico dizer-me que ando demais e que
devo parar.
Não acredito nisto e recuso
que me esteja a acontecer.
Já marquei consulta em Pandora com um especialista médico cuja fama passa planetas e apenas é acusado de deixar os doentes azuis, mas eu não sou racista e vou lá hoje à tarde, o que me dá tempo de sobra para
regressar a tempo da consulta no Hospital de Santa Marta, marcada ontem, para
dia 7 de Fevereiro.
Tenho tempo para morrer e ressuscitar que ainda vou a horas de me sentar
na sala de espera e ler o jornal de fio a pavio.
Anda demais?! Que disparate! Só se tiver algum problema de saúde. De resto, penso que será impossível "andar demais". Ele há cada médico!
ResponderEliminarPenso exactamente o mesmo! :)
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