Decorre o 11º Congresso Nacional dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas e eu estou lá. Estou lá aos intervalos: venho bem cedo à Biblioteca para deixar tudo em andamento e esgueiro-me enfiando a identificação pelo pescoço. Esqueço-me dela quando saio a correr e ando com uma pendureza cor-de-laranja ao peito até que alguém me pergunta o que é aquilo. Volto ao fim do dia para adiantar trabalho, ver mails - não tenho telefone capaz disso - e demais correspondência.
Hoje assisti e um debate sobre a necessidade de se preservar a memória dos arquivos das Editoras: memórias, arquivos e editoras, os meus três nomes. Gostei bastante, principalmente por haver vozes discordantes; é bom não haver consenso em certas coisas, obriga-nos a reflectir mais e, supostamente, melhor, a defendermos a nossa dama com novos argumentos ou a darmos razão ao outro.
Não gostei dos participantes que falam o tempo todo em surdina pensando - se pensarem... - que ninguém os ouve e não se preocupam com o incómodo que causam em quem quer debater, perguntar e fazer aquela tão simples que se chama Ouvir.
Apesar da crise os auditórios da Gulbenkian estão cheios, ou se calhar é por causa dela, para se procurarem novas soluções, partilharem caminhos e projectos.
Na conferência inaugural reforçou-se que o futuro é hoje, e eu assino por baixo, mas esta assinatura tem de ser colectiva, tem de ser participada, tem de ser activa, tem de ser unida. Tem de ser verdadeira. Trabalhemos para isso.
Hoje assisti e um debate sobre a necessidade de se preservar a memória dos arquivos das Editoras: memórias, arquivos e editoras, os meus três nomes. Gostei bastante, principalmente por haver vozes discordantes; é bom não haver consenso em certas coisas, obriga-nos a reflectir mais e, supostamente, melhor, a defendermos a nossa dama com novos argumentos ou a darmos razão ao outro.
Não gostei dos participantes que falam o tempo todo em surdina pensando - se pensarem... - que ninguém os ouve e não se preocupam com o incómodo que causam em quem quer debater, perguntar e fazer aquela tão simples que se chama Ouvir.
Apesar da crise os auditórios da Gulbenkian estão cheios, ou se calhar é por causa dela, para se procurarem novas soluções, partilharem caminhos e projectos.
Na conferência inaugural reforçou-se que o futuro é hoje, e eu assino por baixo, mas esta assinatura tem de ser colectiva, tem de ser participada, tem de ser activa, tem de ser unida. Tem de ser verdadeira. Trabalhemos para isso.
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