quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mercados paralelos

Diz-se que em alturas de crise as pessoas se dividem em dois grupos: os que choram e os que aproveitam para vender lenços. Diz-se também que a letra chinesa que designa crise também mostra a oportunidade. Diz-se muita coisa… mas o certo é que já se vendem legumes porta a porta.
Os tradicionais pontos de venda nas estradas, de fruta, batata e outros comestíveis, aumentam agora: aumentam os pontos de venda e os clientes. Aumentam os roubos a mercearias – dois na semana do Ano Novo na mercearia onde costumo ir – aumentam os roubos legais com a subida dos preços.
Um dos produtos que consumo diariamente é café. Como também tenho as minhas manias gosto de o beber em sítios que me dizem alguma coisa: no metro porque têm um quadro com motivos relativos à apanha do café que gosto de ver enquanto o saboreio; no Marquês porque a funcionária é muito simpática; na Florença porque têm sempre o rádio ligado com música antiga.
Mas agora as coisas mudam… porque há locais que mantêm o cafezinho a 50 cêntimos, enquanto outros o aumentam para 65? Será que os que o vendem a 50 estão a perder dinheiro? Não me parece, logo, são os outros que são garganeiros e assim sendo vou apurar de simpatias e pinturas para outros locais, que os há por aí.
Mais, acho que acabaram os dias de inutilidade da máquina krups que tenho em casa: vou trazê-la e comprar cápsulas que venderei a preços razoáveis com copo de plástico incluído. O bar está aberto!

2 comentários:

  1. Não tivesse eu uma Delta e lá ia cravar-lhe um café...desde que a preços módicos :)
    ~CC~

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  2. É só combinarmos dia e hora! O primeiro é sempre oferecido e também há chá e pauzinhos de canela! Serviço completo!

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