Até há meia dúzia de anos comemorava os meus anos de forma saborosa, leve e gratificante. Depois aconteceu ter calhado o funeral duma pessoa que prezo muitíssimo, um primo, no dia do meu aniversário. Foi um dia de muitas, muitas lágrimas, de profunda tristeza e mágoa, foi um dia inesquecível, dentro do pior que há.
No ano seguinte no mesmo dia morreu um jovem muito próximo de nós, que não sendo primo era como se fosse e a morte na juventude é sempre uma coisa não só inexplicável como revoltante.
Dois ou três anos depois decidi organizar um jantar de aniversário que tinha várias valências: fazer uma surpresa aos meus pais (que estão sempre de parabéns quando os filhos fazem anos); juntar família que não se via há algum tempo, misturá-los com os amigos e fazer aquilo que é tradição em todo o mundo: uma comemoração à mesa.
Mas quis o destino que o restaurante eleito estivesse fechado naquele dia e o substituto foi a pior escolha possível, da qual nem me quero lembrar…
Ora, calhei a fazer anos ontem, novamente. Não dei notícia disso e o dia passou-se como qualquer outro, embora o telefone tivesse começado a tocar às oito – a minha sobrinha – e tivesse recebido o último contacto com o mesmo propósito às 10 da noite. Como não assinalo o aniversário na página do facebook, onde se recebem e se dão parabéns a amigos virtuais que nunca vimos, não recebi mensagens. Porém, dando-lhe uma espreitadela, como sempre faço todos os dias, vi uma mensagem duma colega de trabalho a glorificar um sobrinho que fazia anos e comentei a verdade: gosto de saber de pessoas que fazem anos no mesmo dia que eu.
Vendo o meu comentário, ela teve a gentileza de me desejar parabéns na minha página pessoal dizendo que mais importante que algumas personalidades que nasceram no dia 24 de Janeiro, como o Imperador Adriano, Beaumarchais, Frederico II da Prússia, Sharon Tate, Nastassja Kinski e tantos mais, eu era mais importante que todos eles.
Para quem me ama sou com certeza mais importante, mas para todos, sejam quem forem, espero sempre poder fazer alguma diferença.
No ano seguinte no mesmo dia morreu um jovem muito próximo de nós, que não sendo primo era como se fosse e a morte na juventude é sempre uma coisa não só inexplicável como revoltante.
Dois ou três anos depois decidi organizar um jantar de aniversário que tinha várias valências: fazer uma surpresa aos meus pais (que estão sempre de parabéns quando os filhos fazem anos); juntar família que não se via há algum tempo, misturá-los com os amigos e fazer aquilo que é tradição em todo o mundo: uma comemoração à mesa.
Mas quis o destino que o restaurante eleito estivesse fechado naquele dia e o substituto foi a pior escolha possível, da qual nem me quero lembrar…
Ora, calhei a fazer anos ontem, novamente. Não dei notícia disso e o dia passou-se como qualquer outro, embora o telefone tivesse começado a tocar às oito – a minha sobrinha – e tivesse recebido o último contacto com o mesmo propósito às 10 da noite. Como não assinalo o aniversário na página do facebook, onde se recebem e se dão parabéns a amigos virtuais que nunca vimos, não recebi mensagens. Porém, dando-lhe uma espreitadela, como sempre faço todos os dias, vi uma mensagem duma colega de trabalho a glorificar um sobrinho que fazia anos e comentei a verdade: gosto de saber de pessoas que fazem anos no mesmo dia que eu.
Vendo o meu comentário, ela teve a gentileza de me desejar parabéns na minha página pessoal dizendo que mais importante que algumas personalidades que nasceram no dia 24 de Janeiro, como o Imperador Adriano, Beaumarchais, Frederico II da Prússia, Sharon Tate, Nastassja Kinski e tantos mais, eu era mais importante que todos eles.
Para quem me ama sou com certeza mais importante, mas para todos, sejam quem forem, espero sempre poder fazer alguma diferença.
Parabéns, um boacdinho atrasadinhos é certo...mas sou out FB!
ResponderEliminarUm abraço, na certeza de um café um dia destes...
~CC~
Obrigada! O café está à espera :)
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