Dias de calor intenso com mergulhos em ondas de dimensão média – que eu cá sou um bocado medricas com a altura das ondas – são das melhores coisas do mundo.
Só há um elemento capaz de estragar esta maravilha: o vento. Porém, há que tirar partido de todas as situações e quando se levanta o vento não nos devemos levantar da toalha, antes pelo contrário.
Se estivermos atentos veremos todo o tipo de pessoa a correr pela praia, normalmente na mesma direcção, a do vento. Precisamente. Correm atrás dos seus chapéus-de-sol que se julgam borboletas, levantam a estaca e voam dali para fora, imunes a tudo e a todos, vazando olhos pelo caminho com as varetas em riste e o tecido bem esticado, a brincar como se fosse uma vela latina.
Alguns proprietários pedem ajuda aos banhistas: sem fôlego mas de braço esticado, dão sinal para parar a marcha do chapéu que as mais das vezes não se deixa apanhar e acaba encalhado noutro chapéu, numa geleira ou nos costados de alguém.
Há estatísticas oficiais que comprovam que o dono do chapéu a meio da correria já tem vontade de desistir, não porque queira comprar um novo, mas pela vergonha que a maratona sempre acarreta com risos provenientes de todos os cantos do areal.
Isto é comprovado pelo facto de, quando o chapéu decide fugir, haver sempre, mas sempre e a menos que o dono esteja sozinho, uma ligeira discussão para se saber quem deverá ir atrás do chapéu, com promessas de fazer isto e aquilo em compensação de não desatar a correr pelo piso difícil que é a areia e, pior, fazer o caminho de regresso por entre gargalhadas do público e caras furiosas com varetas de comportamento duvidoso.
Volto a questionar-me como é que ainda há quem diga que na praia não se faz nada?
Só há um elemento capaz de estragar esta maravilha: o vento. Porém, há que tirar partido de todas as situações e quando se levanta o vento não nos devemos levantar da toalha, antes pelo contrário.
Se estivermos atentos veremos todo o tipo de pessoa a correr pela praia, normalmente na mesma direcção, a do vento. Precisamente. Correm atrás dos seus chapéus-de-sol que se julgam borboletas, levantam a estaca e voam dali para fora, imunes a tudo e a todos, vazando olhos pelo caminho com as varetas em riste e o tecido bem esticado, a brincar como se fosse uma vela latina.
Alguns proprietários pedem ajuda aos banhistas: sem fôlego mas de braço esticado, dão sinal para parar a marcha do chapéu que as mais das vezes não se deixa apanhar e acaba encalhado noutro chapéu, numa geleira ou nos costados de alguém.
Há estatísticas oficiais que comprovam que o dono do chapéu a meio da correria já tem vontade de desistir, não porque queira comprar um novo, mas pela vergonha que a maratona sempre acarreta com risos provenientes de todos os cantos do areal.
Isto é comprovado pelo facto de, quando o chapéu decide fugir, haver sempre, mas sempre e a menos que o dono esteja sozinho, uma ligeira discussão para se saber quem deverá ir atrás do chapéu, com promessas de fazer isto e aquilo em compensação de não desatar a correr pelo piso difícil que é a areia e, pior, fazer o caminho de regresso por entre gargalhadas do público e caras furiosas com varetas de comportamento duvidoso.
Volto a questionar-me como é que ainda há quem diga que na praia não se faz nada?
Janela, sinal, chefe, plano! ;)
ResponderEliminarAdoro autógrafos!
Fui traído :(
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