Os meios de comunicação social anunciam em horário nobre e em manchetes a morte de idosos abandonados pela família, cuja ausência nem foi notada pelos vizinhos e com quem as autoridades se preocupam quando há mandatos de tribunais para cumprir. Abrem-se as portas e multiplicam-se espectáculos macabros.
Mais do que os corpos, são os relacionamentos que estão em avançado estado de decomposição, principalmente com a população sénior.
Porém, nem sempre é assim.
O Teatromosca Companhia fez ontem a estreia da peça Europa, com textos de John Berger. Até aqui podíamos pensar que foi só mais uma estreia duma peça de teatro, como várias outras. Mas não é.
Fazendo jus à sociedade do relacionamento, ao convívio entre diferentes gerações, à partilha, ao desafio, à inovação, à novidade, à não discriminação, ao sentido comunitário, à verdadeira cidadania activa, vários dos actores estavam a iniciar-se, rondam todos os setenta anos e pertencem ao Projectos Criar Afectos.
O Criar Afectos – filho da Junta de Freguesia de Rio de Mouro e centrado na aura da Marisa Pereira, mais do que a, importantíssima, colónia balnear com que começou o Projecto há dois anos faz muitas mais coisas:
- Dignifica e qualifica a vida dos idosos em Rio de Mouro, Sintra.
- Qualifica a vida dos familiares dos idosos
- Projecta vivências do passado no presente e no futuro
- Dinamiza a vida da Freguesia
- Integra a população sénior e não discrimina
- Faz verdadeiro trabalho social
- Descobre segredos, não porque estivessem escondidos, mas porque nunca tiveram oportunidade de ser revelados.
- Cria uma rede de amizade, solidariedade e conforto
- Faz sorrir.
Ontem na estreia não havia outsiders, eram todos gomos da mesma laranja. O texto não era fácil para principiantes mas eles mostraram-se à altura. Parabéns ao encenador, Pedro Alves. Parabéns aos actores. A todos os actores.
Mais do que ter pena de não estarem lá críticos de teatro, gostaria que lá estivessem responsáveis institucionais, que tirassem o modelo, que copiassem a forma, que abrissem os olhos para ver!
Não é preciso estar sempre a inventar a pólvora, é necessário e urgente multiplicarem-se as boas ideias, adaptá-las e pô-las em marcha.
E o Criar Afectos – só pelo nome! – é decididamente uma excelente ideia, posta em prática e com um enorme sucesso.
Mais do que os corpos, são os relacionamentos que estão em avançado estado de decomposição, principalmente com a população sénior.
Porém, nem sempre é assim.
O Teatromosca Companhia fez ontem a estreia da peça Europa, com textos de John Berger. Até aqui podíamos pensar que foi só mais uma estreia duma peça de teatro, como várias outras. Mas não é.
Fazendo jus à sociedade do relacionamento, ao convívio entre diferentes gerações, à partilha, ao desafio, à inovação, à novidade, à não discriminação, ao sentido comunitário, à verdadeira cidadania activa, vários dos actores estavam a iniciar-se, rondam todos os setenta anos e pertencem ao Projectos Criar Afectos.
O Criar Afectos – filho da Junta de Freguesia de Rio de Mouro e centrado na aura da Marisa Pereira, mais do que a, importantíssima, colónia balnear com que começou o Projecto há dois anos faz muitas mais coisas:
- Dignifica e qualifica a vida dos idosos em Rio de Mouro, Sintra.
- Qualifica a vida dos familiares dos idosos
- Projecta vivências do passado no presente e no futuro
- Dinamiza a vida da Freguesia
- Integra a população sénior e não discrimina
- Faz verdadeiro trabalho social
- Descobre segredos, não porque estivessem escondidos, mas porque nunca tiveram oportunidade de ser revelados.
- Cria uma rede de amizade, solidariedade e conforto
- Faz sorrir.
Ontem na estreia não havia outsiders, eram todos gomos da mesma laranja. O texto não era fácil para principiantes mas eles mostraram-se à altura. Parabéns ao encenador, Pedro Alves. Parabéns aos actores. A todos os actores.
Mais do que ter pena de não estarem lá críticos de teatro, gostaria que lá estivessem responsáveis institucionais, que tirassem o modelo, que copiassem a forma, que abrissem os olhos para ver!
Não é preciso estar sempre a inventar a pólvora, é necessário e urgente multiplicarem-se as boas ideias, adaptá-las e pô-las em marcha.
E o Criar Afectos – só pelo nome! – é decididamente uma excelente ideia, posta em prática e com um enorme sucesso.
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