Quando dizemos cortei o cabelo, estamos a mentir, portuguesmente falando, pois na verdade foi outro alguém que o cortou e não nós.
Ontem cortei o cabelo. Nesta afirmação leia-se um acto pessoal, de tesoura em punho e madeixas a cair pelos ombros. Fui eu, pela minha mão: segurei as pontas espigadas e lá vai disto. Segurei as pontas espigadas e o que não era ponta nem estava espigado, mas o resultado foi bastante satisfatório, principalmente porque não me preocupo muito com uniformidades e até acho engraçado estar mais curto dum lado que do outro. Estou na moda!
Desde há alguns anos que pinto as unhas sozinha, coisa que antigamente jurava a pés juntos não ser capaz de fazer sozinha: via a mão esquerda a tremer, o pincel a deslizar entre os dedos a quilómetros das unhas, as gotas de verniz a cair antes de chegarem ao sítio certo. Mas como diz o ditado, a necessidade aguça o engenho e hoje sou quase profissional da coisa.
Pintar o cabelo era outra coisa digna de orquestra, para mim que nem pífaro era capaz de assoprar. Hoje sou uma pró da matéria embora seja como aqueles pintores de paredes que precisam de tapar todos os milímetros quadrados de chão para que as pingas não estraguem o soalho: quando dou conta a tinta escorre-me pelo pescoço e os óculos antes azuis estão mais encarnados que uma capa de toureiro.
Eu que prego que não conhecemos os nossos limites e que somos capazes de tudo, ora bolas, não havia ser capaz de cortar o cabelo? Inclino-me perante a profissão de cabeleireira, tal como outra qualquer, mas, desculpem lá, valores mais altos se levantam e não vi alternativa.
O meu filho aprovou, hoje nos transportes ninguém olhou para mim de lado e no meu trabalho só comentaram que estava mais curto! Yes!
Ontem cortei o cabelo. Nesta afirmação leia-se um acto pessoal, de tesoura em punho e madeixas a cair pelos ombros. Fui eu, pela minha mão: segurei as pontas espigadas e lá vai disto. Segurei as pontas espigadas e o que não era ponta nem estava espigado, mas o resultado foi bastante satisfatório, principalmente porque não me preocupo muito com uniformidades e até acho engraçado estar mais curto dum lado que do outro. Estou na moda!
Desde há alguns anos que pinto as unhas sozinha, coisa que antigamente jurava a pés juntos não ser capaz de fazer sozinha: via a mão esquerda a tremer, o pincel a deslizar entre os dedos a quilómetros das unhas, as gotas de verniz a cair antes de chegarem ao sítio certo. Mas como diz o ditado, a necessidade aguça o engenho e hoje sou quase profissional da coisa.
Pintar o cabelo era outra coisa digna de orquestra, para mim que nem pífaro era capaz de assoprar. Hoje sou uma pró da matéria embora seja como aqueles pintores de paredes que precisam de tapar todos os milímetros quadrados de chão para que as pingas não estraguem o soalho: quando dou conta a tinta escorre-me pelo pescoço e os óculos antes azuis estão mais encarnados que uma capa de toureiro.
Eu que prego que não conhecemos os nossos limites e que somos capazes de tudo, ora bolas, não havia ser capaz de cortar o cabelo? Inclino-me perante a profissão de cabeleireira, tal como outra qualquer, mas, desculpem lá, valores mais altos se levantam e não vi alternativa.
O meu filho aprovou, hoje nos transportes ninguém olhou para mim de lado e no meu trabalho só comentaram que estava mais curto! Yes!
Admiro tanto pessoas que têm mãos para tudo….é quase um dom..! Outros existem que não têem jeito para nada.. :) De facto cortar o cabelo é para mim algo que (jamais) conseguirei fazer…sim, se nem limar as unhas eu sou capaz! E dou nota máxima a quem o faz porém, como não sou dada a pontas soltas o meu género é mais o da Cameron Diaz. Neste caso o estilo é arrojado…mais do tipo chanel repicado pente 2 e eu deste senhor, nem do perfume sou fã….
ResponderEliminaragora, de repente, fiquei curioso em ver o antes e o depois...
ResponderEliminar:-)
beijos e abraços à pente fino
Então é agora que combinamos o tal café? beijocas
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