Chego ao parque de estacionamento em cima das sete da tarde pensando se a mochila da ginástica estará no porta-bagagem. Estava. E também estavam dois carros a impedir a saída do meu!
Sem meias demoras chamo a polícia e explico a situação. Que vão mandar já alguém, que espere um bocadinho. O bocadinho foram apenas 10 minutos mas antes veio o proprietário dum dos veículos a quem me dirigi perguntando se achava bem o que fizera, se não via que naquele espaço não passava uma bicicleta muito menos um carro!
A simpatia estava em parte incerta no dia em que o senhor nasceu, a civilidade estava de férias, a cidadania ainda não tinha nascido, o bom senso estava numa brincadeira pegada com o respeito e ninguém deu conta do nascimento do pobre do homem que veio ao mundo sem as mais elementares noções de vida em sociedade, desconhecendo a existência do outro, quiçá, negando-a!
O homem cresceu para mim e em décimos de segundos ficou com mais dois palmos de altura e outros dois de largura e eu, bem, eu meti-me no carro e tranquei a porta enquanto ele dava a volta, praguejando, entrava no seu próprio carro e seguia viagem!
Entretanto chegou um carro da polícia com dois agentes que, verdade seja dita, foram muito rápidos. Expliquei o que acontecera e que os chamara pois nada me dizia se o Lobo Mau que tinha acabado de sair dali chegava em dois minutos ou às duas da manhã. Claro que sim, fez bem em chamar-nos, este aqui vai ser rebocado, e eu com um sorriso compensatório na cara, pois apesar de já conseguir sair, apetecia-me que alguém fosse, bem, não digo crucificado, não cheguemos a tanto, mas açoitado! Como não se usam já os açoites, olha, que lhe rebocassem o carro!
Contei-lhes a atitude do Átila, desfizeram-se em apreciações sobre a natureza humana, respondi-lhes falando dum dos canais de televisão lá de casa, um que dá desportos americanos e onde passam muitos jogos de basebol e filosofei sobre onde poderei comprar equipamento para jogar.
Talvez assim, o Adamastor na próxima vez pense duas vezes antes de querer fazer placagens.
Vai ser já hoje!
Sem meias demoras chamo a polícia e explico a situação. Que vão mandar já alguém, que espere um bocadinho. O bocadinho foram apenas 10 minutos mas antes veio o proprietário dum dos veículos a quem me dirigi perguntando se achava bem o que fizera, se não via que naquele espaço não passava uma bicicleta muito menos um carro!
A simpatia estava em parte incerta no dia em que o senhor nasceu, a civilidade estava de férias, a cidadania ainda não tinha nascido, o bom senso estava numa brincadeira pegada com o respeito e ninguém deu conta do nascimento do pobre do homem que veio ao mundo sem as mais elementares noções de vida em sociedade, desconhecendo a existência do outro, quiçá, negando-a!
O homem cresceu para mim e em décimos de segundos ficou com mais dois palmos de altura e outros dois de largura e eu, bem, eu meti-me no carro e tranquei a porta enquanto ele dava a volta, praguejando, entrava no seu próprio carro e seguia viagem!
Entretanto chegou um carro da polícia com dois agentes que, verdade seja dita, foram muito rápidos. Expliquei o que acontecera e que os chamara pois nada me dizia se o Lobo Mau que tinha acabado de sair dali chegava em dois minutos ou às duas da manhã. Claro que sim, fez bem em chamar-nos, este aqui vai ser rebocado, e eu com um sorriso compensatório na cara, pois apesar de já conseguir sair, apetecia-me que alguém fosse, bem, não digo crucificado, não cheguemos a tanto, mas açoitado! Como não se usam já os açoites, olha, que lhe rebocassem o carro!
Contei-lhes a atitude do Átila, desfizeram-se em apreciações sobre a natureza humana, respondi-lhes falando dum dos canais de televisão lá de casa, um que dá desportos americanos e onde passam muitos jogos de basebol e filosofei sobre onde poderei comprar equipamento para jogar.
Talvez assim, o Adamastor na próxima vez pense duas vezes antes de querer fazer placagens.
Vai ser já hoje!
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