Fim-de-semana alargado e de recarregamento de força e energia para as minhas amigas com um extra para mim: esquecer.
Fiquei melhor à força das brincadeiras delas e de um mar digno das Caraíbas, sol escaldante, areia fina, copos e muita gargalhada.
Tudo se passou no Alvor, palavra que alvoraça... mas concluo que um exorcismo precisa de confronto, de peito cheio, sem medos e foi isso que aconteceu, perceber o que quero acima de tudo e que se resume a conservar amizades.
Resume, mas não é coisa pouca, antes pelo contrário, é vital e imprescindível, depois de amizades desfeitas sem que eu tenha entendido bem como, há aquelas que me fariam sentir morrer se tal coisa acontecesse, por isso são precisas doses enormes de creme protector, para proteger e conservar, manter, cuidar, que o mesmo é dizer, esquecer certas coisas para guardar outras, mais valiosas.
Como a amizade, para sempre e mais quinze dias.
Ver o sol a despedir-se, sabendo que volta na manhã seguinte, bem cedo, passar a noite mais curta e o maior dia do ano em ambiente de praia, deixou-me bem disposta e confiante.
Curiosamente foi tudo diferente: não li uma página de qualquer livro, mas diverti-me imenso a ler revistas cor-de-rosa, leituras alto sobre os próximos episódios de novelas que nenhuma das três acompanha, mas que davam filmes cómicos com observações e, principalmente, com o facto de se ter instalado uma surdez colectiva provinda de tanto mergulho, fazendo que a alhos se respondessem bugalhos, originado ondas de gargalhadas e boa disposição que me elevaram a moral e me ajudaram a voltar ao meu eu.
Quem disse que a vida é uma maré acertou em cheio, há que esperar que suba e que desça, mas também podemos mudar a posição da toalha: desviar certos pensamentos, aceitar convites, estar disponível e não nos armarmos em Bela Infanta - eu que até desgosto de Almeida Garrett, por me ter desiludido quando percebi que As Viagens na Minha Terra foram feitas entre quatro paredes.
Vou deixar de tremer ao som da voz de Neptuno e vou ler mais revistas de Verão; parece simplório, mas será desafiante.
Fiquei melhor à força das brincadeiras delas e de um mar digno das Caraíbas, sol escaldante, areia fina, copos e muita gargalhada.
Tudo se passou no Alvor, palavra que alvoraça... mas concluo que um exorcismo precisa de confronto, de peito cheio, sem medos e foi isso que aconteceu, perceber o que quero acima de tudo e que se resume a conservar amizades.
Resume, mas não é coisa pouca, antes pelo contrário, é vital e imprescindível, depois de amizades desfeitas sem que eu tenha entendido bem como, há aquelas que me fariam sentir morrer se tal coisa acontecesse, por isso são precisas doses enormes de creme protector, para proteger e conservar, manter, cuidar, que o mesmo é dizer, esquecer certas coisas para guardar outras, mais valiosas.
Como a amizade, para sempre e mais quinze dias.
Ver o sol a despedir-se, sabendo que volta na manhã seguinte, bem cedo, passar a noite mais curta e o maior dia do ano em ambiente de praia, deixou-me bem disposta e confiante.
Curiosamente foi tudo diferente: não li uma página de qualquer livro, mas diverti-me imenso a ler revistas cor-de-rosa, leituras alto sobre os próximos episódios de novelas que nenhuma das três acompanha, mas que davam filmes cómicos com observações e, principalmente, com o facto de se ter instalado uma surdez colectiva provinda de tanto mergulho, fazendo que a alhos se respondessem bugalhos, originado ondas de gargalhadas e boa disposição que me elevaram a moral e me ajudaram a voltar ao meu eu.
Quem disse que a vida é uma maré acertou em cheio, há que esperar que suba e que desça, mas também podemos mudar a posição da toalha: desviar certos pensamentos, aceitar convites, estar disponível e não nos armarmos em Bela Infanta - eu que até desgosto de Almeida Garrett, por me ter desiludido quando percebi que As Viagens na Minha Terra foram feitas entre quatro paredes.
Vou deixar de tremer ao som da voz de Neptuno e vou ler mais revistas de Verão; parece simplório, mas será desafiante.
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