No canal National Geographic ontem à noite deu um programa sobre o trabalho da polícia no aeroporto JFK em Nova Iorque. Deu para rir e para chorar.
Um dos equipamentos com que os agentes andam é um aparelho que detecta radiações. Apitando a maquineta aproxima-se o perigo normalmente na forma de plutónio ou urânio, coisas que as pessoas transportam, como quem leva uma miniatura da Torre Eiffel. O que é certo é que as maquinetas desataram a tocar que nem loucas. Os agentes passeavam-se no meio dos recém chegados passageiros e foi a loucura total ao pé de uma senhora. Revistada, nada foi encontrado. Alguém se lembrou de lhe perguntar se tinha feitos exames médicos recentemente. Bingo: uma ressonância magnética com contraste manteve-lhe doses de iodo no corpo suficientes para as máquinas darem por isso.
Um outro cavalheiro trazia uma mala onde ele próprio cabia, mas com um pormenorzinho: leve como uma pluma. Lá dentro bailavam quatro ou cinco peças de roupa, que cabiam perfeitamente em qualquer saco de qualquer supermercado, evitando ter que se passear com tudo aquilo de malão. Nestes casos, o melhor mesmo é analisar a mala. Bingo outra vez: a própria mala era 'feita' de heroína.
Por último, uma senhora ucraniana com cerca de setenta anos e sem saber uma palavra de inglês foi questionada pois da última vez que visitara os states ficara um mês a mais do que o visto lhe permitia. Porquê?
Bom, isso era fácil de explicar, tinha ficado doente e não podia viajar. E o que tinha estado a fazer durante um ano nos Estados Unidos? Ela? Ela estava a fazer turismo religioso! Visitara uma aldeia Amish durante um dia inteirinho, coisa que agora queria repetir.
Chego a ter inveja desta latosa.
Um dos equipamentos com que os agentes andam é um aparelho que detecta radiações. Apitando a maquineta aproxima-se o perigo normalmente na forma de plutónio ou urânio, coisas que as pessoas transportam, como quem leva uma miniatura da Torre Eiffel. O que é certo é que as maquinetas desataram a tocar que nem loucas. Os agentes passeavam-se no meio dos recém chegados passageiros e foi a loucura total ao pé de uma senhora. Revistada, nada foi encontrado. Alguém se lembrou de lhe perguntar se tinha feitos exames médicos recentemente. Bingo: uma ressonância magnética com contraste manteve-lhe doses de iodo no corpo suficientes para as máquinas darem por isso.
Um outro cavalheiro trazia uma mala onde ele próprio cabia, mas com um pormenorzinho: leve como uma pluma. Lá dentro bailavam quatro ou cinco peças de roupa, que cabiam perfeitamente em qualquer saco de qualquer supermercado, evitando ter que se passear com tudo aquilo de malão. Nestes casos, o melhor mesmo é analisar a mala. Bingo outra vez: a própria mala era 'feita' de heroína.
Por último, uma senhora ucraniana com cerca de setenta anos e sem saber uma palavra de inglês foi questionada pois da última vez que visitara os states ficara um mês a mais do que o visto lhe permitia. Porquê?
Bom, isso era fácil de explicar, tinha ficado doente e não podia viajar. E o que tinha estado a fazer durante um ano nos Estados Unidos? Ela? Ela estava a fazer turismo religioso! Visitara uma aldeia Amish durante um dia inteirinho, coisa que agora queria repetir.
Chego a ter inveja desta latosa.