Na sala de espera da clínica aguardo que me chamem para fazer exames. Ouço o meu nome, dois nomes próprios e um apelido, o último. Fecho o livro, guardo-o e levanto-me. Adiante de mim levantara-se uma senhora, que atirou com a revista de um dos meses de Verão do ano passado para cima da mesinha onde estão mais dez semelhantes, ou mais atrasadas ainda, e prepara-se para seguir a funcionária.
Pergunto se pode repetir o nome de quem chamou, devo ter ouvido mal, a ansiedade fizera-me ouvir o meu nome. A funcionária repete os meus dois primeiros nomes e o meu último apelido, sorrio e antes de dar o impulso do primeiro passo em direcção a uma máquina torturadora que me esborracha as mamas, a senhora diz, para meu espanto: Sou eu.
Espera aí... também sou eu...
Ambas espantadas constatámos que tínhamos o nome igual, curiosamente não muito comum.
Pergunto se pode repetir o nome de quem chamou, devo ter ouvido mal, a ansiedade fizera-me ouvir o meu nome. A funcionária repete os meus dois primeiros nomes e o meu último apelido, sorrio e antes de dar o impulso do primeiro passo em direcção a uma máquina torturadora que me esborracha as mamas, a senhora diz, para meu espanto: Sou eu.
Espera aí... também sou eu...
Ambas espantadas constatámos que tínhamos o nome igual, curiosamente não muito comum.