terça-feira, 30 de julho de 2013

10 Reasons why you should NOT marry a foreigner

Nos meus momentos mais louros sonho em casar com um estrangeiro com o objectivo de ter um nome impronunciável. Nada de julgamentos, cada um com as suas manias!
Enquanto vivo satisfeitíssima sem marido de parte nenhuma, tenho duas pessoas amigas casadas com estrangeiros, um português com uma brasileira e uma portuguesa com um letão e ambos me ocorreram quando li um artigo sobre as Dez razões para não casar com um estrangeiro, coisa que a mim me parece ser completamente disparatada. Para provar o disparate, aqui ficam as razões e os meus argumentos para que ninguém lhes faça caso.
  1. Há sempre quem esteja longe da família. A minha sugestão é que mudem para um país onde não tenham família, de todo.
  2. Perder as tradições festivas. De facto ia ser uma pena não estar no Marquês de Pombal quando o Benfica ou outro qualquer ganhasse o título. Além disso, se bem me lembro, já sugeri mudar de país, logo adaptemo-nos aos novos costumes.
  3. Mal-entendidos culturais. Em Roma faz-te romano, rir é o melhor remédio e podíamos seguir enumerando frases e ditados. Ponham a inteligência e o bom senso a funcionar e não cuspam no prato.
  4. E se nos divorciamos? Volta tudo à casa partida, como se tivessem sido umas férias longas, um período de emigração, uma experiência de onde se devem retirar e reter os elementos positivos. Quando se aceita um trabalho no estrangeiro vamos já a pensar no dia em que somos despedidos?
  5. Aprender a língua. Então uma coisa boa é transformada em algo negativo? Não sejam preguiçosos e sejam rápidos, mesmo que seja mandarim!
  6. Dá muito trabalho. Também passar a ferro e eu passo todas as semanas!
  7. Nunca se está completamente em casa. A casa é onde nós estamos, onde amamos e vivemos, logo, qualquer buraco do planeta pode ser a casa perfeita. Deixem-se de mariquices.
  8. Acabam as férias verdadeiras. Supostamente andarão sempre a ver a família, não é? Podem sempre convidá-la!
  9. As viagens de avião são caras. Pois são, mas são uma despesa ou um investimento? Além disso, isto é sobre casamento, e toda a gente sabe que isso é coisa que nem sempre dá prazer e obriga a sacrifícios.
  10. Uns avós estão sempre longe. Estão longe se o casalinho tiver filhos… certo?
Fora da dezena de razões vem uma última, destacada: quando morrer, onde será enterrado o cônjuge emigrante?
Eu percebo que a questão ocorra mas, mais uma vez, há que ser positivo: e que tal pensarem que daqui a uns anos será inventado o soro da imortalidade? Mesmo que não se descubra há que encarar a coisa de acordo com a tradição do local… podem ser daqueles que fazem danças em volta do caixão… que comem os mortos… que demoram 30 dias e 30 noites a fazer o velório… que os enterram na areia… que cantam e bebem uns copos valentes no enterro… sei lá… se nada lhes agradar, olhem, sempre se podem divorciar… 

4 comentários:

  1. Casada com um alemão, há quase 21 anos, não pude deixar de me rever nalgumas dessas "razões". Mas, enfim, quem tem uma vida perfeita? E, às vezes, até dá jeito estar longe da família...

    Gostei dos seus argumentos ;)

    ResponderEliminar
  2. Os amigos que referi têm ainda uma particularidade: vivem em quatro países diferentes. A isto chama-se... amor! Cristina, espero que o seu alemão tenha um nome daqueles bem difíceis... ;)

    ResponderEliminar
  3. É daqueles nomes, em princípio, simples, só tem uma sílaba (!), mas difíceis para a língua lusa, por ter muitas consoantes e um H aspirado no início: Horst ;)

    ResponderEliminar
  4. Eu quero um Yasuhiro, um Hrdlička ou um Cherñetz... lol...

    ResponderEliminar