segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chamem a polícia!


A I. é enfermeira e felizmente que a enfermagem que pratica não recorre a tecnologias por aí além, caso contrário…
Há uns dias ligou o computador e apareceu-lhe uma mensagem de ecrã inteiro que a informava que o sistema tinha detectado caminhos menos próprios por onde ela tinha andado, nomeadamente pornografia e pedofilia. Sugeria-lhe a mensagem amiga que fosse à polícia ou, em alternativa, ao PayShop onde, mediante um pagamento de 100 euros, eles resolveriam a coisa.
À primeira, a I. desligou o computador e voltou a ligá-lo, mas lá estava a mensagem do polícia como quem diz, daqui não saio, daqui ninguém me tira!
À terceira resolveu dar o caso por encerrado e aceitou uma das sugestões que lhe eram transmitidas: foi à polícia!
Enquanto esperava que a atendessem veio cá fora atender um telefonema e eis senão quando, passa um colega, enfermeiro também que, vendo-a à porta da esquadra, quis saber o que tinha acontecido. A boa da I. contou-lhe, o colega riu-se e disse-lhe que aquilo era um vírus, e que o marido dela resolveria o assunto.
A I. foi para casa meia envergonhada por não lhe ter ocorrido tal coisa e ter ido incomodar a polícia por causa de um vírus.
Passado um bocado tocam à campainha: era a polícia a querer saber por que razão a senhora enfermeira se tinha ido embora e em que podiam ajudar. Os meios pequenos têm destas coisas maravilhosas…
Muito envergonhada lá explicou a razão da visita à esquadra e teve que levar com os risos do homem que lhe contou que, só ali, já tinham sido feitas quatro queixas sobre o assunto, reclamando os queixosos que tinham pago o que lhes era pedido e nada tinha acontecido! Ao menos ela foi à polícia em primeiro lugar, consolava-a o homem.
Claro que, quando nos contou, levou com uma sala inteira a rir e a perguntar-lhe se o polícia tinha tirado a pistola, se tinha atirado no vírus, entre outras parvoíces. 
Passada a vontade de rir, desejamos que a polícia apanhe esta malta!

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