Não tenho qualquer curiosidade em especial em saber quem
matou o Kennedy, mas gostava de ler o diário de Adrian.
Está a ouvir, senhor Julian Barnes?
Eu percebi que não mo ia dar a ler quando lhe arrancou
aquela página cheia de equações, seu manhoso… mas mesmo assim, vá lá saber
porquê, continuei a ler.
Fique a saber que a informação que presta abre a nossa curiosidade,
coscuvilhice, chame-lhe o que queira, e depois, queimar assim o diário…? Dar-nos
uma perspectiva real da vida? Cruzar a nossa cusquice com a atitude que se
tomaria se fossemos a protagonista da história?
Como se fossemos… mas não somos, ficamo-nos por espectadores
e os espectadores perdem sempre qualquer coisa. Gostei.
Edição da Quetzal, 2011, foi vencedor do Man Booker Prize no mesmo ano.
Sem comentários:
Enviar um comentário