Só agora me veio parar às mãos a História Universal da Destruição dos Livros, de Fernando Báez, de 2004, e editado em Portugal em 2009 pela Texto.
A cada página há que conter lágrimas e raivas e, acima de tudo, pensar o que fazer para parar com a carnificina. Não se sabe,mas acumula-se a raiva, que vai crescendo a cada capítulo do livro.
A história do livro é a história da maldade, da intolerância, da ignorância e do racismo. É a história do medo.
Um livro assim impõe ainda mais respeito que outro sobre diferente tema. Um livro assim merece ser visto com solenidade. Um livro assim tem que ser tratado como ícone, como alerta para o desaparecimento propositado de livros, com tudo o que significam.
Assim, esperava-se uma edição ainda mais cuidada que o normal, uma leitura mais intensa que resultaria numa tradução limpa, a que a revisão limaria qualquer pontiagudo.
Aguardo que o livro me chegue na língua original para confirmar se a Texto Editora, a tradutora, Maria da Luz Veloso e o revisor Luís Rodrigues trataram o sangue da humanidade que escorre naquelas páginas com ligeireza, dando a ler frases frágeis, meias incompletas, não rigorosas e medíocres.
Aguardo, para ver se a Bagdad da contra-capa que passou a Bagdade no interior, foi uma gralha. Perfeitamente evitável, diga-se de passagem.
Ainda assim, a ler, sem dúvida, para que todos saibamos o que nunca se deve fazer.
A cada página há que conter lágrimas e raivas e, acima de tudo, pensar o que fazer para parar com a carnificina. Não se sabe,mas acumula-se a raiva, que vai crescendo a cada capítulo do livro.
A história do livro é a história da maldade, da intolerância, da ignorância e do racismo. É a história do medo.
Um livro assim impõe ainda mais respeito que outro sobre diferente tema. Um livro assim merece ser visto com solenidade. Um livro assim tem que ser tratado como ícone, como alerta para o desaparecimento propositado de livros, com tudo o que significam.
Assim, esperava-se uma edição ainda mais cuidada que o normal, uma leitura mais intensa que resultaria numa tradução limpa, a que a revisão limaria qualquer pontiagudo.
Aguardo que o livro me chegue na língua original para confirmar se a Texto Editora, a tradutora, Maria da Luz Veloso e o revisor Luís Rodrigues trataram o sangue da humanidade que escorre naquelas páginas com ligeireza, dando a ler frases frágeis, meias incompletas, não rigorosas e medíocres.
Aguardo, para ver se a Bagdad da contra-capa que passou a Bagdade no interior, foi uma gralha. Perfeitamente evitável, diga-se de passagem.
Ainda assim, a ler, sem dúvida, para que todos saibamos o que nunca se deve fazer.
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