A biblioteca foi alvo de grandes mudanças na semana que antecedeu a Páscoa. Contei com dois funcionários extra, dedicados, empenhados, maravilhados com tanto livro: os meus sobrinhos.
Levantaram-se cedo, entravam antes das nove e achavam que ainda continuava a ser cedo quando lhes dizia que vestissem os casacos para irmos para casa, em cima das sete da tarde. Ele, que precisa sempre de uma ajudinha para comer, agarrou os ossos do frango e tirou-lhes a carne com os dentes, deixando-os limpos. Inacreditável. Concluí que os problemas com o comer resolvem-se com o trabalho...
Portaram-se às mil maravilhas, apenas com um pequeno desentendimento sobre quem rasgava uma pilha de papel que não podia ser deitado fora inteiro. Resolveu-se a coisa com facilidade pois onde estava aquele, havia mais uma tonelada e, às tantas, já eles estavam fartos de tanta fartura. Quem se fartou de rir fomos nós quando ela chamou Eusébio ao nosso colega africano... ele próprio gargalhava até mais não.
Fomos ao cinema onde eu quase adormeci a ver o Lorax e voltámos para a primeira sessão dupla no mesmo dia do meu sobrinho, num Titanic onde estavam uns estranhos passageiros na fila à frente da nossa, a quem mandei calar vezes seguidas: dois chineses adolescentes, com os óculos 3D no alto da cabeça conversavam, em chinês..., como se estivessem no sofá lá de casa.
Ao nosso lado, uma senhora sozinha perguntava-se o que estavam eles ali a fazer: não viam o filme e conversavam, sabe-se lá sobre o quê... Ainda me ri quando os mandei calar e um deles me perguntou... porquê?
Com chineses ou sem eles, anseio pelas próximas férias; trabalho na Biblioteca não falta, vontade da rapaziada também não e eu, eu já tenho saudades...
Levantaram-se cedo, entravam antes das nove e achavam que ainda continuava a ser cedo quando lhes dizia que vestissem os casacos para irmos para casa, em cima das sete da tarde. Ele, que precisa sempre de uma ajudinha para comer, agarrou os ossos do frango e tirou-lhes a carne com os dentes, deixando-os limpos. Inacreditável. Concluí que os problemas com o comer resolvem-se com o trabalho...
Portaram-se às mil maravilhas, apenas com um pequeno desentendimento sobre quem rasgava uma pilha de papel que não podia ser deitado fora inteiro. Resolveu-se a coisa com facilidade pois onde estava aquele, havia mais uma tonelada e, às tantas, já eles estavam fartos de tanta fartura. Quem se fartou de rir fomos nós quando ela chamou Eusébio ao nosso colega africano... ele próprio gargalhava até mais não.
Fomos ao cinema onde eu quase adormeci a ver o Lorax e voltámos para a primeira sessão dupla no mesmo dia do meu sobrinho, num Titanic onde estavam uns estranhos passageiros na fila à frente da nossa, a quem mandei calar vezes seguidas: dois chineses adolescentes, com os óculos 3D no alto da cabeça conversavam, em chinês..., como se estivessem no sofá lá de casa.
Ao nosso lado, uma senhora sozinha perguntava-se o que estavam eles ali a fazer: não viam o filme e conversavam, sabe-se lá sobre o quê... Ainda me ri quando os mandei calar e um deles me perguntou... porquê?
Com chineses ou sem eles, anseio pelas próximas férias; trabalho na Biblioteca não falta, vontade da rapaziada também não e eu, eu já tenho saudades...
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