quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os meus estragos

Depois de avariar um estore, um microondas, meia dúzia de biberões e um esterilizador na casa da minha irmã, abalancei-me para um curto-circuito na minha própria casa, seguido duma avaria da panela eléctrica! Estou em grande!
Claro que vizinhos, família e amigos andam com pavor da minha pessoa e só falta acenderem e apagarem as luzes à minha passagem para me poupar a esse incómodo
Nunca fui de partir pratos ou copos, de encalhar teimosamente nos móveis como a minha prima N., ou de avariar coisas, mas parece que estou a mudar.
Aguardo que a minha pele se esverdeie, qual Hulk, ou talvez seja melhor como a Fiona, e quando chego a casa descalço-me e conto os dedos dos pés que, por ora, ainda não se tornaram como os da Dama de Herculano, mas é só esperar…
Será azar? Temo vir a ser o bode expiatório do concelho caso se verifiquem apagões, inundações ou vendavais, engarrafamentos, quedas de granizo ou nevões.
Ando mais devagar, verifico as ligações antes de carregar nos botões e, embora não sendo fatalista, mas estou à espera da próxima, que será dada nas notícias com a abertura do costume, notícia de última hora, onde se contará a história duma mulher que, de repente, deu em versão moderna de Midas, mas ao contrário: tudo o que toca transforma em despesa…

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