Vou com O Complexo de Portnay nas mãos e nos olhos, alheia aos senta e levanta do metro, aos desculpe que se seguem aos empurrões. Vou alheia mas sei que existem.
Às tantas entra uma mãe com duas crianças e duas pessoas levantam-se, uma dá lugar à mãe com um bebé ao colo e a outra dá lugar ao garoto, quatro ou cinco anos de esperteza concentrada.
Porém, os lugares não são lado a lado. A mãe, do lado de lá de rabos encasacados, atira ao miúdo:
- Então, o que é que se diz?
Quando se pensava que o garoto levantasse a cara e agradecesse à senhora que se levantara para lhe dar o lugar, ele vira-se para a mulher sorridente a seu lado e diz:
- Podes levantar-te para a minha mãe se sentar ao pé de mim?
O brilho da resposta mostra uma honestidade que tende a perder-se com a idade. Uma pena.
Às tantas entra uma mãe com duas crianças e duas pessoas levantam-se, uma dá lugar à mãe com um bebé ao colo e a outra dá lugar ao garoto, quatro ou cinco anos de esperteza concentrada.
Porém, os lugares não são lado a lado. A mãe, do lado de lá de rabos encasacados, atira ao miúdo:
- Então, o que é que se diz?
Quando se pensava que o garoto levantasse a cara e agradecesse à senhora que se levantara para lhe dar o lugar, ele vira-se para a mulher sorridente a seu lado e diz:
- Podes levantar-te para a minha mãe se sentar ao pé de mim?
O brilho da resposta mostra uma honestidade que tende a perder-se com a idade. Uma pena.
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