segunda-feira, 16 de maio de 2011

Adeus

Quero esquecer
Mas ouço o barulho da dor a doer
Arde ardentemente
O sabor do sangue quente
Vinhos, tisanas sobre mim derramem
Vozes silenciosas não clamem!
Acabo de acabar o corte
Pareço-me com a morte
Não, não e não, quero a vida
A por viver, não a vivida
Vou saltar penhascos, todos
Em tempo algum seguirei engodos
Mesmo com a alma quebrada
A cabeça estará levantada
O tempo terá que fluir
O espaço vai fugir
Viver, será o meu cais
Voltar a ti, jamais
E quando tiver terminado
Sim, dormirei descansado

2 comentários:

  1. Ser amado por uma Deusa e tratá-la como uma vulgar! Qual o maior castigo que se deve aplicar a estas criaturas estúpidas? Secar-lhes o coração! Não merecem amar!

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  2. Adorei,e adorei. Em tempo algum seguirei engodos. Não, não e não, quero a vida.
    A por viver, não a vivida
    Viver, será o meu cais. Magnifico...

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