terça-feira, 13 de maio de 2014

Quem diria...

Volta e meia tiro uma garrafa de água de uma máquina automática instalada numa certa estação de metro. Ontem ao fim do dia, meti a moeda e nada, nem garrafa nem moeda.
Sem esperança alguma, mas não desistindo, liguei para o número inscrito num autocolante, sem nome, morada ou informação de qualquer espécie.
Sem estranheza fui atendida por um gravador, agora não podemos atender, e blá, blá, blá, deixe o seu contacto que lhe falaremos mais tarde. Deve ser, pensei eu incrédula mas, ainda assim, sem desistir, deixei nome e telefone.
Acabam de me ligar identificando-se e perguntando em que me podem ser úteis. Expliquei a situação e a senhora pede-me nome e morada para me devolverem o dinheiro. Digo-lhe que sei que gastarão muito mais que o valor da garrafa, e que a minha ida aos Correios levantar tão chorudo cheque me será igualmente incómoda, por isso, desta vez ficamos assim, e que não se esqueçam de mandar arranjar a máquina.
A senhora agradeceu, eu agradeci, será que vamos viver felizes para sempre? Isso não sei, mas sabe muito bem ver que as coisas funcionam.

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